Cena do filme que estreia na próxima sexta-feira (30) (Divulgação)

O site de compras AliExpress, que faz parte do grupo chinês Alibaba, anuncia a temporada deste ano do festival global 11.11 com uma campanha da FCB Brasil que será apresentada por Marcos Mion. O filme começa a ser exibido na próxima sexta-feira (30), mas as peças com influenciadores já poderão ser vistas nesta quarta-feira (28), a partir das 18 horas. As ofertas do festival são válidas durante todo o dia 11 de novembro.

A estratégia de comunicação ainda prevê iniciativas no reality show da Record, A Fazenda, que promete interações de conteúdo inéditas. O plano inclui iniciativas com influenciadores, como Dani Russo, a modelo fitness Gracyanne Barbosa, além de Gretchen e Rezende. Cada um representará uma categoria de produtos diferente.

O trabalho segue a linha “um dia sem limites para um povo sem limites”, inspirado em valores encontrados tanto nos brasileiros como no povo chinês. “O 11.11 vai além das vendas. É um evento cultural, que funde diversão com comércio. O AliExpress não faz propaganda e sim entretenimento”, comenta Ricardo John, CEO e CCO da FCB Brasil, agência de marketing do 11.11 em 2020. 

Peça da campanha que comunica o festival 11.11, do AliExpress (Divulgação)

Há 11 anos no Brasil, o AliExpress atrai a atenção de brasileiros na faixa dos 35 anos de idade, e “já faz parte do ecossistema de compras do País”, assegura Yan Di, country manager do AliExpress. O executivo garante que o 11.11 não veio para bater de frente com a Black Friday, marcada para o dia 27 de novembro, e sim “juntar forças capazes de aumentar a representatividade do e-commerce nas compras totais do varejo nacional”.

Segundo Yan Di, o comércio físico ainda responde por 94% das vendas do setor no Brasil. “Certamente, vamos prestar atenção na Black Friday, mas não há competição”, crava o chinês. Apesar do otimismo com a recuperação da economia, Yan Di prevê uma queda nas vendas do setor que pode variar entre 5,4% e 10,5%.

A retração deve acontecer mesmo  com o crescimento recorde do e-commerce e reflete o tombo provocado pela pandemia do novo coronavírus.

Segundo a empresa global de medição e análise de dados Ebit Nielsen, o comércio eletrônico registrou vendas totais de R$ 38,8 bilhões no primeiro semestre, consolidando o maior número obtido pelo setor nos últimos 20 anos.

Somente na edição de 2019 do festival 11.11, o grupo Alibaba somou vendas de US$ 39,4 bilhões em apenas um dia na China.