O Ministério da Saúde convocou as agências de publicidade que disputam a preferência para comandar suas ações de publicidade para reunião nesta sexta-feira (19) na sua sede em Brasília. O ritual faz parte do processo no qual as propostas são apócrifas, ou seja, sem identiticação das empresas envolvidas. Os envelopes serão abertos e as quatro melhores estratégias terão os nomes das agências revelados. A verba anual é de R$ 120,75 milhões. Mas é só o valor estipulado. Pode sefr maior ou menor. No ano passado o investimento do ministério em comunicação foi de R$ 130,9 milhões.As atuais agências são a Agnelo Pacheco, Duda Propaganda, Master e Propeg, que disputam a renovação do compromisso. Na verdade, as quatro agências tiveram contratos encerrados em abril deste ano, mas foram renovados até dezembro de 2010, o último permitido pela lei. A expectativa pelo resultado agitou o mercado.É a primeira concorrência governamental com base na nova lei de licitação para publicidade, a 12.232, do deputado José Eduardo Cardozo (PT/SP), um dos nomes mais influentes da equipe de transição da presidente eleita Dilma Rousseff. Também é o primeiro resultado de uma licitação de publicidade a ser anunciado após a disputa eleitoral. A convocação das agências foi feita através de edital publicado na edição da última quarta-feira (17) do Diário Oficial da União. A comissão de licitação do Ministério da Saúde tem a liderança do secretário de comunicação Marcier Trombiere.Ao todo, a concorrência é composta por cinco etapas: habilitação, propostas não identificadas, propostas identificadas, layouts e preço. Prevalece, porém, a melhor técnica. As 31 agências que estão concorrendo a conta são a 141 Soho Square, Adag, Agnelo Pacheco, Arcos Propaganda, Artplan, Bees Publicidade, BorghiErh/Lowe, Calia, CCA Comunicação, DeBrito, DM9DDB, DPZ, Duda Propaganda, Fields Comunicação, Giacometti, LewLaraTBWA, Light, Link/Bagg, Lua Branca, Master, Matisse, NovaS/B, Ogilvy&Mather, Perfil, Plá de Comunicação, PPR, Propeg, Publicis Brasil, RC Comunicação, Register e Sistema Palmas.por Paulo Macedo