A Petrobras volta, a partir deste ano, às pistas da F-1 com a McLaren, a escuderia pela qual Ayrton Senna foi campeão três vezes e que tem um saldo de 182 vitórias ao longo da história, cerca de um quarto das corridas realizadas nos últimos 30 anos. A escuderia teve nomes como Fitipaldi, Senna, Prost, entre outros campeões,  e atualmente o titular é espanhol Fernando Alonso. 

A Petrobras manteve parceria de cerca de 12 anos com a Williams, entre 1998 e 2008 e depois entre 2014 e 2016, quando já pensava em buscar uma nova parceira. O retorno marca o novo momento na comunicação da empresa, que depois de um aprofundado estudo de marca para avaliar os efeitos das denúncias de corrupção à sua imagem, retomou a comunicação e lançou algumas frentes, entre elas uma campanha focada em tecnologia e inovação assinada pela DPZ&T. 

A parceria tem, segundo Hugo Repsold, gerente executivo de comunicação e marcas da Petrobras, foco em inovação e tecnologia. Além de fornecer combustível e lubrificantes, haverá troca tecnológica a partir da operação da McLaren focada em transferir aprendizado nas corridas para outras áreas, como Inteligência Artificial, internet das coisas, machine learning, Big Data etc. Este ano, a Petrobras deve fornecer principalmente óleo de câmbio, mas o fornecimento de combustível e demais lubrificantes deve ter início oficial na temporada de 2019, quando a McLaren passa a correr com um automóvel Renault. Vale lembrar que a McLaren tem uma produção bem-sucedida de automóveis esportivos, e lança este ano no tradicional Salão de Genebra, na Suíça, um automóvel em homenagem a Ayrton Senna. O lançamento pode, eventualmente, representar uma oportunidade para a Petrobras associar sua marca, mas nada foi definido ainda.

Não foram revelados valores relativos à parceria técnica entre as duas marcas, que deve se estender, em um primeiro momento, até 2021.