Juntas, as 10 principais empresas valem US$ 408,1 bilhões em 2025, um aumento de 4% em relação ao ano anterior
Ao longo dos últimos 20 anos, a categoria de fast-food cresceu em ritmo muito rápido, com um incremento de 700% no valor de marca desde 2006, segundo o Kantar BrandZ. Esse é o maior índice de crescimento entre todas as categorias que a empresa de dados e insights monitora e analisa de forma contínua nesse período.
As 10 maiores marcas de fast-food valem US$ 408,1 bilhões em 2025, um aumento de 4% em relação ao ano anterior. McDonald's, Starbucks e KFC formam o top 3 da lista, divulgada nesta segunda-feira (28) pela Kantar – veja abaixo o ranking das 10 marcas mais valiosas.
A Kantar explica que dois fatores impulsionaram esse crescimento: globalização e valor. Fernanda Bassanello, diretora de brand na Kantar Brasil, fala que o ‘valor’ não significa necessariamente ‘preço baixo.
“Quando as marcas de fast-food perderam essa distinção no preço, acabaram na chamada ‘Guerra do Dólar’ no início dos anos 2000, uma disputa de preços que levou o setor a um patamar mínimo e demorou anos para ser revertida.”

Quando chegou a Grande Recessão, porém, as principais marcas de fast-food estavam novamente em posição de prosperar. Em vez de baixar os preços de todo o cardápio, elas passaram a oferecer promoções específicas junto com novos itens de valor mais alto.
Assim, conquistaram consumidores que estavam “reduzindo” seus gastos - aquelas pessoas acostumadas a restaurantes casuais e cafés sofisticados, mas dispostas a dar uma nova chance ao fast-food, caso encontrassem ingredientes melhores e bebidas mais interessantes.
Segundo o Kantar BrandZ, as marcas mais bem-sucedidas atenderam a esse desejo. O McDonald’s, por exemplo, comprometeu-se a levar o conceito McCafé para a maioria de suas lojas no mundo.
A expansão global também foi um grande movimento. McDonald’s, KFC, Subway e Starbucks abriram milhares de novas lojas apenas na China. “O valor dessa expansão não vinha só do mercado consumidor gigante, mas também do alto preço que as marcas ocidentais podiam cobrar em relação aos concorrentes locais, ao menos por um tempo”, diz Fernanda.
(Crédito: Foto de Visual Karsa na Unsplash)