Estratégia potencializa a capacidade da agência de promover conexão entre marcas e pessoas em “uma sociedade cada vez mais distante”
As fronteiras entre experiência, entretenimento e tecnologia desapareceram para a BFerraz em 2025. Essa é a conclusão de Enricco Benetti, co-CEO da agência, que aponta uma nova era para o live marketing. “As marcas entenderam que o ao vivo não é mais um evento isolado, mas um sistema vivo de engajamento que conecta dados, conteúdo e emoção em tempo real”, diz.
Benetti explica que a inteligência artificial ganhou protagonismo, pois o ‘spatial computing’ — tecnologia que combina realidade aumentada, sensores e ambientes digitais — começou a redefinir o jeito de criar experiências imersivas. “Tudo passou a acontecer de forma conectada, entre o físico e o digital, entre o humano e o tecnológico. O live marketing se tornou o coração pulsante da comunicação integrada, o lugar onde cultura, performance e tecnologia se encontram para gerar impacto real”, define.
Em 2025, a integração entre os elementos que compõem o universo da experiência de marca — como o ao vivo, o digital, o entretenimento e a influência — “passou a trabalhar em conjunto, construindo jornadas contínuas em vez de ações pontuais. As marcas deixaram de criar eventos e passaram a criar ecossistemas”.
A cultura dos creators também ganhou protagonismo.

“É ali que a experiência ganha voz, se espalha e se transforma em comunidade. A tecnologia se consolidou como aliada, com AR, VR e IA elevando o nível, enquanto a sustentabilidade se tornou o filtro de tudo, tanto no design das ativações quanto na escolha dos parceiros”, observa. Benetti resume 2025 como “o ano em que a tecnologia aprendeu a servir à emoção, e a emoção voltou a ser o maior diferencial competitivo das marcas”.
Antídoto à solidão
Experiências ao vivo deixaram de ser o encerramento de uma campanha e se transformaram em ponto de partida das ações. Essa transformação, segundo Benetti, responde a uma necessidade social. “Vivemos uma epidemia de solidão. A experiência ao vivo virou o antídoto para uma sociedade cada vez mais distante, porque resgata o que é mais essencial: estar junto, sentir junto e pertencer a algo maior”, reflete.
Leia a matéria completa na edição do propmark de 20 de outubro de 2025