Empresária e influencer participou de um dos painéis do Fire Festival, que acontece em Belo Horizonte (MG)

Influenciadora, celebridade, creator e empresária. De fato, definir Bianca Rosa requer mais de uma palavra. Uma das palestrantes do Fire Festival, que começou nesta quinta-feira (24), no Expominas, em Belo Horizonte (MG), Bianca afirmou que o criador de conteúdo é, hoje, um empreendedor.

"A indústria de creative economy é uma indústria que merece todo o respeito, hoje em dia", disse. Sim, e Bianca Andrade tem razão. Do ponto de vista dos números, o setor está em franca expansão no Brasil, com números cada vez mais robustos.

Um estudo desenvolvido pelo Observatório Itaú Cultural, e divulgado em abril deste ano, mostrou que, entre 2012 e 2020, o Produto Interno Bruto do segmento teve um crescimento de 78%, enquanto a economia total do país avançou 55%.

Bianca Andrade no palco Innovation no primeiro dia do Fire Festival (Vinícius Novaes)

Ainda de acordo com o levantamento, a economia criativa conta com cerca de 7% do total da força de trabalho do Brasil, o equivalente a quase 7,5 milhões de empregos formais e informais. A remuneração média desses trabalhadores, mostrou ainda o estudo, é quase 50% superior a média brasileira.

Na palestra, Bianca Andrade também relembrou o início da carreira, tempo em que – como a própria costuma dizer – era 'tudo mato'. "Quando eu comecei a desbravar o mundo da internet, não tinha nada do que temos hoje, como, inclusive, um evento como esse, que reúne milhares de pessoas em cima do assunto economia criativa", afirmou.

Falando em pessoas, a empresária e influencer acredita que, num futuro não muito distante, as marcas se tornarão ainda mais pessoais do que já são atualmente. "Tanto que eu sonho que a Boca Rosa seja ainda muito mais famosa do que a Bianca Andrade", finalizou.