Os três únicos Leões do Brasil em Direct no Festival de Cannes este ano ficaram com a Africa. Foi um de Ouro e um de Bronze, para “Salla 2032″, criado para House of Lapland, e um de Bronze para “Responsible Billboards”, feito para AB InBev. O país concorria com nove trabalhos na categoria.

O Grand Prix da categoria ficou com a David Madri/Miami, pelo case “Stevenage Challenge” para Burger King.

O Brasil teve nove trabalhos na shortlist da área e Flavio Waiteman, da Tech and Soul, representante brasileiro no júri de Direct, diz que o julgamento online “esfria um pouco” a “briga” por Leões. Ele ressaltou, porém, que os jurados estiveram bastante exigentes e “foram formatando o que deveria ser premiado em Direct”. “As discussões tornaram isso visível. E naturalmente os vencedores foram aparecendo”, afirma.

Ele justificou a rigidez do júri porque houve um represamento de trabalhos, já que o festival de 2020 foi cancelado devido à pandemia. “Foram dois anos em um, o que ficou tudo mais exigente. Sem dúvida deve ser o Festival de Cannes mais disputado dos últimos anos. Pelo que conversei com o pessoal de fora, eles também acreditam nisso”, revela.

Waiteman declara ainda que o afunilamento dos dois anos resultou, agora, em ótimas ideias e naturalmente o nível subiu muito. “Por isso, ser finalista nesta edição tem bastante valor e deve ser muito comemorado, além dos próprios Leões”, argumenta.

Salla 2032 (Africa para House of Lapland)

‘Responsible Billboards’ (Africa para AB InBev)