A presidente e fundadora da Adcolor, Tiffany Warren, e Evaristus Mainsah, VP da Amazon Ads, falaram sobre diversidade e busca por talentos


Tiffany Warren é presidente e fundadora da Adcolor, reconhecida como líder de inclusão e diversidade no mercado estadunidense, onde atua como estrategista de talentos há mais de 25 anos nas indústrias criativa e de tecnologia. Evaristus Mainsah é VP People eXperience na Amazon Ads and IMDb, onde trabalha em parceria com as lideranças de negócios e times PXT para criar uma cultura inclusiva e de engajamento.

Em uma conversa descontraída para um grupo pequeno de pessoas no Amazon Port, eles compartilharam um pouco do seu conhecimento sobre a busca pelos novos talentos, futuros líderes criativos da indústria da comunicação e marketing. E um ponto importante explanado logo no início da palestra é a atualização da definição de "criativo". Existe muita gente criativa e talentosa no mundo. Mas como identificar e atrair essas mentes criativas para colaborar na construção de experiências ricas para as marcas? Além disso, é preciso manter o foco não apenas nos talentos que já estão no palco, mas também nos potenciais que estão nos bastidores e que talvez ainda não tenham sido notados.

Para Tiffany Warren, o desafio não está no recrutamento, pois atualmente os talentos criativos estão mais conscientes do seu valor e estão brigando por sua colocação. Para ela, o  foco deve estar na preparação do ambiente de um trabalho que ofereça às pessoas oportunidades para se desenvolver e  liderar. E, neste sentido, os palestrantes concordam que a segurança psicológica é essencial para esses novos talentos criativos ao longo do processo de preparação e desenvolvimento. E que as dinâmicas de aprendizado e espaço para atuar podem resultar em ideias mais ousadas criativamente.

E acima de tudo, a mensagem que fica é que uma conversa sobre talentos está diretamente relacionada à diversidade. As pessoas não precisam apenas se ver representadas, mas se sentirem nesta posição também. Quanto mais diverso for um time criativo, mais pontos de vistas diferentes sobre a melhor solução criativa para uma marca. A união de talentos criativos e diversidade permite inovar com mais profundidade e embasamento na construção de histórias autênticas para marcas.

E para finalizar, Tiffany reforça: "Ninguém quer apenas ser aceito ou tolerado. É preciso manter o foco em equidade. Empresas que quiserem reter talentos precisam focar e aprofundar nisso. Quando os talentos criativos entram na indústria, eles querem ser promovidos. A conversa não tem que girar em torno de recrutamento, mas de retenção."

*Colaboração de Celinha Camargos