VP da WSGN aponta como as marcas devem se comportar para conectar e engajar esses jovens ambiciosos e exigentes

A geração Z já representa mais de 30% da população mundial. E em torno de 2024, esse grupo terá idades de 12 a 27 anos de idade. Mas como as marcas devem se comportar para conectar, engajar e satisfazer esses jovens ambiciosos e exigentes? Esse foi o tema da palestra da Andrea Bell, vice-presidente de Consumer Insights na WGSN, autoridade global em estudos sobre tendências de consumo.

Andrea fez uma palestra divertida, dinâmica e pautada em dados de estudos liderados pela WGSN, que mostram o quão desafiador pode ser esse novo cenário de Web2.0 e Web3.0 para as marcas e suas lideranças, uma vez que a Geração Z pode ter comportamento muito polarizado em diversas situações. Ao mesmo tempo que tem sua própria identidade, também buscam o coletivo.

Reforçando o que foi dito em várias outras palestras ao longo do Festival Cannes Lions, a pesquisa aponta que 80% da Geração Z acredita que as empresas devem proporcionar acesso às minorias e promover diversidade e inclusão. E se as empresas não o fizerem, eles mesmos se mobilizam e se envolvem em iniciativas para promover as mudanças necessárias no mundo que visualizam como o ideal.

Eles não querem desconto, pois têm acesso às informações e sabem onde encontrar o preço justo, de um produto ou serviço sustentável, que beneficia uma comunidade ou alguém que consideram importante. Não se interessam pelo bônus, pelo dinheiro real. Eles querem um futuro sustentável. E, por isso, estão muito bravos com as gerações anteriores. Pois acreditam que não fizeram o suficiente.

A Geração Z pesquisa tendências, busca informações e aprende de um jeito diferente. Eles engajam muito mais com vídeos curtos no TikTok, onde podem descobrir mais sobre uma habilidade específica  que lhes interessam ou até uma carreira para seguir. Eles exigem transparência radical de salários. E descobrem com facilidade qualquer informação que lhes interessar sobre esse e outros assuntos ao compartilharem informações entre e suas comunidades.

*Colaboração de Celinha Camargos, da Redhook School