Estudo "Pesquisa Gêneros e Emoções", do Telecine, apontou que duas a cada três pessoas ampliaram os seus interesses por conteúdos como filmes e séries
Novos hábitos de consumo foram estabelecidos pela população após dois anos de pandemia, inclusive a forma como as pessoas assistem a conteúdos audiovisuais. Segundo um levantamento encomendado pelo Telecine e realizada pelos institutos Coletivo Tsuru e Quantas, chamado "Pesquisa Gêneros e Emoções", duas a cada três pessoas afirmaram que seus interesses por esse tipo de conteúdo foram ampliados durante o isolamento.
De acordo com o estudo, o consumo do audiovisual em casa foi ampliado no momento em que as pessoas estavam em busca de lazer e conforto e que o conforto e o aconchego ganharam relevância na hora da assistir a um filme ou uma série.
Esse novo hábito no consumo de filmes dentro de casa veio acompanhado de mudanças práticas com o intuito de aumentar o conforto, entre elas o investimento em tecnologia (50%), como uma televisão nova; em conteúdo (48%), principalmente em serviços de streaming, em uma conexão melhor de internet (46%); e um novo sofá (25%).
A valorização da experiência de assistir um filme em casa também foi notada pela pesquisa, tendo a previsibilidade apontada como uma das razões da vantagem desse formato de produção. De acordo com o estudo, 84% concordam que, pelos filmes terem duração definida, permitem melhor planejamento - e controle - do tempo dedicado à exibição para o público. Para os entrevistados, longas são “pílulas certeiras de emoções” com suas tramas com começo, meio e fim.
Entre os tópicos que fazem com que uma pessoa escolha qual título assistir, apontados pela pesquisa, estão: o gênero, o buzz gerado por recomendações e o mood do consumidor, que reflete como ele está se sentindo antes da sessão.