Histórias reais em campanhas e vídeos curtos são alguns dos insights identificados no estudo da agência Lukso
Chamado de ‘Pra onde vai esse tal de storytelling’, o estudo da agência Lukso identificou pontos que chamam a atenção do consumidor nas redes sociais. Realizada a partir de entrevistas com 500 pessoas, com idades entre 18 e 45 anos, a pesquisa apresentou insights para quem produz campanhas de storytelling na internet.
Para 97,6% das pessoas, as histórias reais são mais interessantes do que as fictícias, um sinal da importância da autenticidade em tempos de pós-verdade e fotos montadas exclusivamente para o feed. Além disso, para 77% dos entrevistados, o consumidor é quem melhor pode contar uma história de marca. Funcionários e diretores da própria empresa vêm em seguida. Em último, com 16,8%, estão os influenciadores.
Entre os formatos preferidos para campanhas de narrativas de marca, 79,4% indicam os vídeos curtos, o que mostra que o grande desafio atual é adaptar as histórias para esse universo super dinâmico. A pesquisa mostra também que não existe uma fórmula para viralizar, mas 63,4% das pessoas afirmam que um roteiro bem amarrado ainda é a melhor ferramenta para um conteúdo desse tipo ter sucesso.
O levantamento sinaliza que a mídia paga é a principal forma das histórias de marca chegarem nas pessoas, pois 77,6% dos consultados disseram que as consomem nos anúncios em redes sociais.
Para 43,8% dos consumidores consultados, a inspiração ainda é o grande motor das narrativas. As narrativas emocionantes (19,8%), informativas (13%), surpreendentes (12,2%) e divertidas (11,2%) também foram mencionadas.
O levantamento mostra ainda quais ações o storytelling pode desencadear no público. Ao se deparar com uma boa história de marca, 66,4% dos entrevistados começam a segui-la nas redes sociais, 63% compartilham esse conteúdo e 51,2% consideram adquirir um de seus produtos.
"A transformação digital e a pandemia nos colocaram em um ambiente extremamente complexo, onde a disputa pela atenção é cada vez maior. No entanto, se tem uma coisa que nunca muda é a força de uma boa história. Por mais que todos os anos sejam lançados reports colocando o storytelling como tendência, a pesquisa reforça o que sempre acreditamos: storytelling é essência", disse Marcelo Douek, CEO da Lukso.