Processo deve ser concluído no segundo semeste de 2025, mas pesquisa feita pela AdWeek mostra que 27% desaprovam fusão

A expectativa é enorme para o desfecho da compra da holding americana de publicidade e serviços de marketing IPG (Interpublic Group) pela antiga rival Omnicom. Processo que, inicialmente, tem previsão para ser encerrado no decorrer do segundo semestre, mas que pode, no olhar de especialistas em fusões e aquisições, se prolongar por um prazo até maior tal a complexidade da operação.

Requer, portanto, paciência de todas as marcas envolvidas em todo mundo até que a autoridade antitruste dos Estados Unidos dê parecer conclusivo sobre a transação, que envolve a criação de um negócio cuja receita combinada de 2023 é de US$ 25,6 bilhões. Vai tirar a hegemonia do grupo inglês WPP e do francês Publicis. O valor envolvido para a consolidação do negócio para o Omnicom assumir o controle do IPG foi de US$ 13,25 bilhões. E vai abrigar cerca de cem mil profissionais em todo o mundo.

Os executivos John Wren, presidente e CEO da holding Omnicom, e Philippe Krakowsky, CEO do Interpublic (Divulgação)

“Espera-se que a transação de ações por ações seja isenta de impostos para ambos acionistas da Omnicom e da Interpublic e deverá ser encerrado no segundo semestre de 2025, sujeito a Omnicom e aprovações de acionistas da Interpublic, aprovações regulatórias necessárias e outras condições habituais”, reconhece o comunicado oficial encaminhado ao mercado por Omnicom e IPG.

Além da análise da FTC (Federal Trade Comission), apesar de não estar envolvido diretamente por serem empresas americanas, pode ser que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) queira entender o impacto no mercado brasileiro da fusão, afinal as agências de publicidade, PR e de outras disciplinas de comunicação possuem CGC e faturam com anunciantes brasileiros e multinacionais sediadas no país.

Leia a matéria completa na edição do propmark de 13 de janeiro de 2025