Colegiado considerou improcedente o questionamento de desrespeito à figura de Elis Regina, no filme 'VW Brasil 70: o novo veio de novo', da AlmapBBDO
O Conselho de Ética do Conar recomendou o arquivamento da representação que trata da campanha "VW Brasil 70: o novo veio de novo". No processo, aberto em julho, consumidores questionavam se seria ético ou não o uso de ferramenta tecnológica e inteligência artificial (IA) para trazer pessoa falecida de volta à vida.
No filme, com ajuda de inteligência artificial, a Volks colocou frente a frente Elis Regina e Maria Rita, mãe e filha. Ao som de "Como nossos pais", de Belchior, eternizada na voz de Elis, elas protagonizam, pela primeira vez, um dueto por meio da tecnologia.
Vinte um membros da 7ª Câmara participaram da sessão virtual de julgamento, incluindo o presidente da Câmara, que só vota se houver necessidade de desempate. O processo tramitou com o contraditório e ampla defesa, por meio de manifestação da VW e sua agência, a AlmapBBDO.
O colegiado considerou, por unanimidade, improcedente o questionamento de desrespeito à figura da artista, uma vez que o uso da sua imagem foi feito mediante consentimento dos herdeiros e observando que Elis aparece fazendo algo que fazia em vida.
