Os sócios Andre Kassu, Vinicius Reis e Marcos Medeiros elaboram manual para fortalecer posicionamento colaborativo do time
Oportunidade surge quando menos se espera. Foi assim que o publicitário Marcos Medeiros começou a formatar a operação brasileira da Crispin Porter + Boguski, que está completando dez anos em 2024. Ele estava em uma aula na Berlin School liderada por Porter quando ele deixou claro que o crescimento internacional da sua agência não envolvia bandeiras de países, mas cumplicidade com a cultura construída desde a fundação: liberdade, simplicidade e comprometimento com resultados. Ele o procurou junto com seu dupla, Andre Kassu, na AlmapBBDO, onde eram lideranças criativas, e logo obtiveram o sim do ex-advogado que aos 40 anos criou uma das agências mais inspiradoras do negócio da propaganda.
Medeiros foi orientado por Porter a ter um elemento de negócios. Lembrou de Vinicius Reis, com quem trabalhara na DM9, e ele aceitou, mesmo estando envolvido em recém-criada agência.
“Nós somos apaixonados pelo Chuck, que é um ser admirável”, frisa Kassu, que elogia sua simplicidade estética e hábitos comuns, entre os quais levar seu cachoro às suas atividades. “Vamos visitá-lo para comemorar essa primeira década e ele prometeu nos levar a Minnesota para assistirmos a um jogo de futebol”, conta Reis, lembrando que a CP+B Brasil não começou com conta alinhada. “Ela é muito focada no mercado americano. Trouxemos a marca e seu DNA”, destaca.
“Muita gente que se comprometeu conosco deu cano, mas a Ambev foi nossa primeira conquista com a cerveja Corona e uma divisão de reputação em cerveja para o mercado global. Atualmente, atendemos Guaraná Antarctica e a cerveja Original. Reis lembra de outro cliente fundador: a McCain. “Antes importavam, agora possuem uma robusta operação local com fábrica em Araxá (MG).”
Também está chegando a montadora chinesa Zeekr, do mesmo grupo da Volvo, e ampliando o escopo nas contas de Motorola e Lenovo, as duas do portfólio da agência de mídia Assembly, da holding Stagwell, também controladora da CP+B. A partir de agora, a agência, além da parte criativa das duas marcas de tecnologia, que já coordena há três anos, se beneficia com alinhamento.
“Agora, expandimos, para construir mídia/performance e atender a base de funil das duas marcas. Com eficiência criativa e para trabalhar conversão com olhar B2B”, detalha Reis, que é o CEO da CP+B, enquanto Kassu e Medeiros atuam como CCOs. Para reforçar a operação, “ainda há a possibilidade de ganharmos Santander, que nos convidou para a concorrência”.
Leia a matéria completa na edição do propmark de 14 de outubro de 2024