A co-CEO Fernanda Tchernobilsky recorre à estratégia phygital para expandir formatos adaptados a diferentes cidades e orçamentos
É notável que o setor de live marketing deixou de ser sinônimo de espetáculo pontual, e na Pros o conceito de phygital agora é sobre utilidade, otimização e tecnologias que simplificam essa jornada. “O mercado de live marketing se fortaleceu em 2025, com mais marcas apostando em experiências e tornando esse pilar mais estratégico. A gente falou tanto de ‘phygital’ e ‘imersão’ nos últimos anos que parecia um hype eterno. Mas, em 2025, isso já é prática”, afirma Fernanda Tchernobilsky, co-CEO da agência.
A tecnologia, nesse contexto, é uma ferramenta de aproximação, que conexão e emoção. “O uso de realidade virtual e realidade mista são provas disso. Artifícios como esses podem te teletransportar para outros lugares e até mesmo para outros corpos, como fiz no SXSW, vivendo a história de um menino autista no seu primeiro aniversário”, lembra. “O equilíbrio está em usar a tecnologia como aliada para contar boas histórias, ampliar a experiência e emocionar o público. Recursos como dados, inteligência artificial e interatividade permitem entender desejos, personalizar jornadas e criar experiências mais significativas”, complementa ela.
Fernanda cita o festival The Town 2025, realizado em setembro em São Paulo. Os cases de Trident, que buscou consolidar sua presença nos territórios da cultura pop, lifestyle e moda; e de Club Social Snack, que usou o festival para fortalecer aa sua relação com a cultura urbana, se destacaram como exemplos do potencial de conexão das ativações estratégicas. “O live marketing permite que as marcas se aproximem dos consumidores em momentos de alta relevância, conectando diferentes canais e potencializando conversas em redes sociais e plataformas digitais”, comenta.

Ainda sobre a evolução do mercado neste ano, Fernanda recomenda que o setor desenvolva formatos modulares, itinerantes e adequados a diferentes orçamentos e regiões. “Democratizar é tirar o live do eixo Rio-São Paulo. Pensar em formatos adaptados a diferentes cidades e orçamentos. Prestigiar produções locais com fornecedores e creators regionais, gerar pertencimento e reduzir custo. É muito importante ter acessibilidade real, como libras, legendas, ingresso social e transmissão digital”, enumera.
Leia a matéria completa na edição do propmark de 20 de outubro de 2025