Roberto Sirotsky e Daniel Prianti, sócios da BPool (Divulgação)

Com a missão de conectar grandes anunciantes com pequenas empresas e estúdios criativos através da tecnologia e a inteligência de dados, a BPool completa um ano de mercado. A plataforma, como é denominada pelos sócios Roberto Sirotsky e Daniel Prianti, já conta com mais de 120 empresas cadastradas que oferecem serviços ligados à comunicação e à inovação.

“Atualmente, desenvolvemos serviços de planejamento, criação, conteúdo, PDV, embalagem, site, e-mail marketing e banner, enfim, tudo ligado à comunicação. Já realizamos trabalhos para marcas como Unilever, Ambev, Heinz, Nestlé e Mercado Livre, entre outras”, comenta Roberto Sirotsky, sócio da BPool.

O executivo ainda salienta que o modelo de negócios é complementar ao das agências e vem ao encontro da busca dos anunciantes por novos formatos de trabalho. “Nos últimos anos ficou mais evidente a transformação da relação entre clientes e agências. Os clientes estão mais dispostos a testar novos modelos. Não somos uma agência, mas, sim, uma plataforma de tecnologia que oferece curadoria, contratação e gestão de serviços. Além disso, monitoramos o projeto durante toda a sua execução e, no final, fazemos uma avaliação”, ressalta.

O atual cenário, que enfrenta a pandemia causada pela Covid-19, acelerou o crescimento da plataforma. Com a redução de equipes em diversas agências e empresas, muitos profissionais optaram por empreender e montaram os próprios escritórios, estúdios criativos e hubs de produção.

“Quando a pandemia estourou, o que foi uma tragédia, o nosso negócio obteve um crescimento. Tivemos uma grande demanda de projetos. Atualmente, possuímos uma lista com mais de 300 interessados em fazer parte da nossa rede e em processo de curadoria. Então, nos abraçamos à causa do empreendedorismo e oferecemos novos modelos e formatos de trabalho com preços acessíveis”.

Para Sirotsky, com o isolamento social, muitas marcas perceberam que não há empecilhos em trabalhar com empresas que não possuam escritórios em sua cidade. “Grandes companhias não queriam trabalhar com uma empresa que não estava na sua cidade, mas a pandemia mostrou que isso é possível e o trabalho funciona mesmo a distância”, diz.