Nesta sexta (13), mais cedo, a marca desistiu do patrocínio ao BBB 23
A Americanas cogita a possibilidade de pedir recuperação judicial após ter declarado à Justiça uma dívida de R$ 40 bilhões, o dobro do valor do rombo que a varejista anunciou na última quarta-feira. As informações foram publicadas por Lauro Jardim, colunista de O Globo.
Na nota, Jardim diz que o juiz da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, Paulo Assed, concedeu medida de tutela de urgência cautelar pedida pela Americanas. Com isso, como afirmou a coluna, a empresa não corre o risco de bloqueios, sequestro ou penhora de bens da empresa.
O juiz deu um prazo de 30 dias para que a Americanas peça recuperação judicial, caso julgue necessária. Lauro Jardim diz que esse será o caminho tomado pela varejista.
Na última quarta-feira (11), a Americanas comunicou um rombo de R$ 20 bilhões e, consequentemente, as renúncias do CEO da empresa, Sergio Rial, e do CFO, André Covre – ambos os executivos haviam sido empossados em 2 de janeiro e estavam há menos de dez dias exercendo suas funções.
Também nesta sexta, mais cedo, o Procon-SP notificou a Americanas e deu um prazo de quatro dias para a empresa responder sobre os impactos do rombo financeiro para os consumidores.
Durante a tarde, a varejista soltou outro comunicado sobre a sua desistência de fazer parte do quadro de patrocinadores do BBB 23. A marca, que havia renovado a parceria com a emissora, estava na cota Big, cujo valor de tabela é de R$ 105 milhões.
Em seu lugar, entrou o Mercado Livre. O contrato, segundo a marca, inclui participações em provas e atividades rotineiras do programas, tais quais festas e ações pontuais.