Vencedora em Agência de Publicidade no Prêmio Melhores do propmark utilizará força do Publicis Groupe na mídia, dados e tecnologia para fortalecer criatividade
A sétima edição do Melhores do propmark recebeu mais de 16 mil votos, consagrando o prêmio na indústria da comunicação brasileira. Popular, a seleção reconheceu nomes em 20 categorias. São eles que ganham as páginas a seguir.
Em Agência de Publicidade, a vencedora foi a DPZ. O trio Roberto Duailibi, Francesc Petit e José Zaragoza, que eternizou a marca na história da propaganda brasileira, hoje tem o seu legado perpetuado pelo CEO Benjamin Yung. “Esse prêmio coroa um ano muito positivo, mas mais do que isso, reconhece uma transformação consistente dos últimos quatro anos”, aponta.
Desde 2021, a agência trocou de lideranças, sofreu ajustes e mudou de DPZ&T (a letra T foi adicionada após fusão com a Taterka, em 2015) para o seu nome original. “Construímos uma nova DPZ: moderna, integrada, eficiente e pronta para o futuro. Fizemos isso sem perder a nossa essência criativa e a nossa responsabilidade histórica”, resume Yung.
A agência fortaleceu as áreas de mídia, dados, tecnologia e produção, trouxe novas lideranças e criou um modelo baseado em confiança, criatividade eficaz e impacto real no negócio dos clientes.

“Ajudamos Tixan Ypê a ultrapassar Omo e conquistar a liderança em lava roupas, e contribuímos para a Electrolux superar a Brastemp e assumir a liderança em eletrodomésticos. Crescemos dentro dos clientes que já estavam conosco e atraímos novos, como XP, Grupo Campari, Mars, Eli Lilly e Unimed Campinas”, enumera Yung. “Existe um carinho enorme pelo que a DPZ representa para a propaganda brasileira, e esse reconhecimento mostra que o mercado percebeu e validou essa virada”, emenda.
Receber o prêmio do propmark “representa um marco emocional e simboliza a virada que vivemos. A gente foi da lona ao topo. Para o mercado, reforça o valor desse legado. A DPZ sempre foi uma referência criativa, e ver a agência novamente entre os protagonistas mostra que tradição e reinvenção podem coexistir. Também prova que a criatividade segue sendo o maior motor de crescimento”, desabafa. A expectativa é fechar 2025 com 24,5% de expansão - terceiro ano consecutivo com índice de dois dígitos. A DPZ ocupa a 12ª posição no ranking de compra de mídia do Cenp-Meios 2024.
O avanço vem de equipes multidisciplinares e células híbridas integradas entre criação, mídia, dados, conteúdo, estratégia e produção - alinhados sob o conceito ‘Power of one’, do Publicis Groupe, dono da DPZ. Electrolux, Renault, Ypê, Sportingbet, XP, Mars, governo do Estado de São Paulo, Petra, Unimed Campinas, Seguros Unimed, Grupo Campari, L’Oréal, Polenghi, Nescafé, Grupo Ser e Eli Lilly são os clientes atendidos hoje sob o posicionamento ‘DPZ é onde marcas crescem’.
A agência participa atualmente de processos de concorrência já em fase avançada. “Aqui, criatividade, estratégia e inovação trabalham juntas para gerar impacto real no negócio. Esse sempre foi o espírito de Duailibi, Petit e Zaragoza: criatividade com rigor, ética e ousadia. Não estamos reinventando o legado, estamos atualizando-o para o agora. A DPZ construiu tantas marcas icônicas e assim se tornou, ela mesma, uma marca icônica”, define Yung.
Entre os cases do ano, estão ‘Her dome’, criado em parceria com o governo do Estado de São Paulo, que ganhou Glass Lion for Change no Cannes Lions 2025; ‘A vida tem dias e dias’, para Electrolux; ‘Viva a nova Renault’, com a música ‘O que é, o que é’, de Gonzaguinha; a campanha de Tixan e a ação inspirada no clássico ‘O mágico de OZ’, ambos para Ypê.
“O plano é aproveitar a força do Grupo Publicis para fazer a criatividade nascer já conectada à estratégia de mídia, aos dados e à cultura, e crescer com performance, social, creators, tecnologia e conteúdo”, espera Yung. O principal investimento é no capital humano. “Tecnologia sem talento vira ferramenta”, ratifica.
Yung espera transformar a DPZ em “referência do novo tempo da criatividade brasileira, uma agência moderna, relevante, com impacto positivo social e cultural, e que forme a próxima geração de líderes criativos e estratégicos do país”.
Leia a íntegra da reportagem na edição impressa de 1 de dezembro.