Informação vem de projeções feitas por estudo da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico)

O Fórum E-Commerce Brasil 2023 apresentou dados que apontaram quais serão as projeções e tendências para o mercado de e-commerce no segundo semestre de 2023. O evento teve como tema "Transformação digital e a tecnologia" e contou com uma série de discussões para debater quais serão os principais desafios do setor.

Entre os destaques, ficaram os painéis sobre inteligência artificial, canais de atendimento e personalização, que tiveram as discussões enriquecidas com o lançamento de vários relatórios de pesquisa e estudo de caso, que mostraram como essas tecnologias podem impulsionar a eficiência e o crescimento do negócio

"O mercado varejista está sofrendo muito desde o início do ano. Depois do mês do consumidor realizado em março, o mercado retraiu muito o investimento de publicidade e por consequência a venda também caiu. O que deu pra sentir é que o segundo semestre vai ser o 'salvador' do ano. Ou vai ou vai. Percebi isso conversando com varejistas no qual vão apostar tudo e, principalmente, na Black Friday. O Varejo está estocado e precisa vender", afirmou Patrick Marquart, Head de vendas corporativas da Upstream.

De acordo com uma pesquisa recente da Octadesk, em parceria com a Opinion Box, 62% dos consumidores fazem de duas a cinco compras por mês, enquanto 85% dos brasileiros fazem uma compra por mês na internet.

Com adeptos do e-commerce aumentando gradualmente, a perspectiva é de que o setor encerre 2023 movimentando cerca de R$ 186 bilhões, de acordo com Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

O fórum também destacou a crescente dos marketplaces na estrutura do comércio eletrônico, com muitos participantes argumentando que uma estratégia bem sucedida de marketplace pode ser a chave para alcançar um crescimento sustentável no cenário atual de e-commerce.

"É essencial que os varejistas tenham uma atuação ampla e não foquem apenas num canal. Ter um e-commerce é essencial, mas é importante estar presente também nos marketplaces mais conhecidos para gerar uma maior visibilidade. Sem esquecer, é claro, do investimento em anúncios através do Google e Redes Sociais", afirmou Ricardo Martins, CEO da TRIWI.

A discussão sobre segurança digital foi outra área de foco, especialmente considerando o aumento recente de ataques cibernéticos. O Head de Marketing da Ax4B, Romulo Oliveira, avaliou as discussões como um passo importante para conscientização e uma cultura de proteção de dados nas empresas.

"A atenção com ataques cibernéticos é real e compreensível. A segurança das transações e dos dados dos clientes é essencial para manter a confiança e integridade nos negócios. Ao adotar uma abordagem proativa e preventiva, as empresas de e-commerce podem enfrentar esses desafios com maior eficiência e continuar a oferecer uma experiência positiva e segura aos seus clientes", contou o executivo.