Transição não é apenas uma oportunidade de se reinventar, mas também um desafio que requer investimentos em novas tecnologias
A televisão é uma das mais duradouras e influentes mídias de comunicação de massa no Brasil. Em 2022, 94,9% dos 75,3 milhões de domicílios particulares permanentes no Brasil, o equivalente a 71,4 milhões de lares, contavam com uma televisão, segundo dados da pesquisa ‘Pnad contínua: Acesso à internet e à televisão e posse de celular’, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
No próximo ano, o meio de comunicação promete passar por uma das maiores revoluções de sua história com a chegada da TV 3.0. No Brasil, país conhecido por sua forte cultura televisiva, essa mudança representa não apenas uma transformação tecnológica na casa dos telespectadores, mas uma transformação na forma como esse público interage com os conteúdos e na maneira como as emissoras se posicionam em um mercado cada vez mais digitalizado e competitivo.
Para as emissoras, essa transição não é apenas uma oportunidade de se reinventar, mas também um desafio que requer investimentos em novas tecnologias, treinamento de equipes e uma compreensão profunda das mudanças no comportamento do consumidor.
Olhando para o futuro, as principais emissoras brasileiras, como Globo, SBT, Band e Record, estão se preparando intensamente para liderar essa nova era. Cada uma delas, com suas particularidades e estratégias, está investindo em tecnologias que prometem transformar o modo como assistimos televisão, oferecendo ao público não apenas qualidade em áudio e imagem, mas também uma nova forma de interagir com o conteúdo, de maneira mais personalizada e conectada com suas preferências.
Para além disso, a adoção de novas tecnologias e o desenvolvimento de conteúdos interativos e personalizados exigem que as emissoras repensem seus modelos de negócios e criem novas formas de engajar o público e atrair anunciantes. Por outro lado, há o desafio de garantir que essa nova tecnologia seja acessível a todos, especialmente em um país de dimensões continentais e desigualdades regionais como o Brasil.
Pensando nisso, o propmark conversou com representantes da Globo, SBT, Band, Record e CNBC, que revelam seus planos, preocupações e o que o público pode esperar dessa nova fase da televisão brasileira.
Leia a íntegra da reportagem da edição impressa do dia 19 de agosto.
Crédito: Unsplash