Agência criada por Marcelo Lenhard em 2007 é orientada pela emoção para combater rótulos e estereótipos com linguagem omnichannel
A Hands foi distinguida como Agência de Live Marketing de 2023, avançou a fronteira dessa disciplina que faz parte da sua cultura e ainda tem muita relevância na sua operação, como esclarece o CEO e fundador Marcelo Lenhard. Mas se consolida em outros territórios e hoje é identificada como um negócio híbrido e 100% omnichannel. E sem rótulos, como frisa Lenhard, que lançou a Hands em 2007 e de lá para cá vem experimentando mudanças conceituais no modelo de negócios e de entrega dos projetos que abraça.
O movimento mais recente no branding da Hands é materializado pelo novo posicionamento: “The emotion drive agency”. Lenhard esclarece que sintetiza a busca pela conexão com a voz do coração. A intenção é propor ideias que não fiquem enclausuradas em fórmulas que se desgastam com o tempo e pouco contribuem para fazer crescer a reputação e os negócios dos seus clientes, entre os quais Avenue, YouTube, B3, Google e Ray-Ban.
“A comunicação precisa estar alinhada com criatividade, que é mais do que um asset. Sem ela, vira commodity. O nosso compromisso é fazer uma coisa bold para contribuir significativamente e de forma provocativa, porque não temos aversão ao risco. Pelo contrário, andamos de mãos dadas com todos eles. Nossa postura é construir uma história diferente que se mantenha na lembrança pela ousadia da proposta. Tudo com muita frequência, consistência e força”, argumenta Lenhard.
Esse tripé pode ser visto no case que a Hands construiu para a Avenue (“O mundo a uma Avenue de distância”), plataforma que permite aos brasileiros fazer investimentos nos Estados Unidos por meio de uma conta internacional em dólar sem sair do país.
A Hands montou uma pop-up store na Av. Brig. Faria Lima, em São Paulo, onde os consumidores brasileiros puderam comprar o modelo iPhone 15 por US$ 799,00, como se estivessem em Nova York e com os preços de lá. A diferença foi paga pela Avenue, que tem como sócio o Banco Itaú, como investimento em marketing.
“A ideia foi furar a bolha, que não é financeira; ela é conceitual. Assim sendo, conectamos os 800 mil clientes da Avenue que poderiam fazer as compras com esse desconto”, explica Lenhard.