Equilíbrio entre experiência com a ousadia dos mais jovens é receita que exige olhar aberto para envelhecimento da população brasileira
Segundo a pesquisa ‘Longeratividade’, do Instituto Locomotiva, 40% da população 50+ quer trabalhar e guardar dinheiro. A percepção é que eles estão ativos e desejam seguir contribuindo para o mercado de trabalho, com vontade genuína de se manterem relevantes e conectados às transformações do mercado, priorizando organizações que tenham valores parecidos com os seus.
Eles enxergam novas oportunidades como uma forma de aplicar sua experiência acumulada de forma significativa, ao mesmo tempo em que continuam se reinventando. O recorte acima é uma análise da executiva Paula Molina, diretora de recursos humanos da agência WMcCann, que considera ter colaboradores da geração 50+ como fundamental para as organizações.
“Sua autenticidade e confiabilidade os tornam figuras de referência, capazes de construir um ambiente de trabalho sólido e baseado na confiança. Uma agência de publicidade que cria para grandes marcas, como a WMcCann, precisa refletir a diversidade do mundo real em todas as suas formas. Isso significa ter um time plural, composto por pessoas de diferentes origens, culturas, crenças, experiências, raças, gêneros, deficiências, orientações sexuais e gerações. Os 50+ oferecem vantagens estratégicas em todas as áreas da agência. Sua diversidade de experiências de vida pode agregar perspectivas únicas na resolução de problemas, inovação e tomada de decisões, especialmente como líderes. Com o crescimento da população 50+, essa faixa etária representa não apenas um grupo demográfico relevante, mas também um recurso valioso para atender às demandas de um mercado cada vez mais diverso e em transformação”, esclarece Paula Molina.
A executiva afirma que ainda há preconceitos etários na sociedade, o que é refletido nas organizações. Um tipo de restrição que não apenas limita o crescimento das empresas, como também desperdiça a criação de ideias alinhadas aos anseios dos consumidores. “No entanto, empresas que valorizam verdadeiramente a diversidade e a inclusão reconhecem que a pluralidade, em todas as suas formas, é um ativo estratégico”, constata Paula.
Na DM9, a diversidade geracional é concomitante às demais formas de acolhimento à sua estrutura. De acordo com Thomas Tagliaferro, COO da agência, a bagagem dos silver heads une valores como experiência, visão estratégica e uma maturidade que complementam a visão inovadora das novas gerações.
Leia a matéria completa na edição do propmark de 27 de janeiro de 2025