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As perguntas mais difíceis de responder são justamente as mais abertas. A não ser, claro, que você utilize o protocolo extremo da cretinice e produza uma resposta ainda mais aberta, criando novas perguntas e tornando o ciclo da dúvida infinito e irritante.

Protesto registrado, vamos à minha tentativa de resposta. Que, prometo, tentará não ceder ao truque supracitado e tentará trazer algo de concreto.

Bom, algumas tendências vão simplesmente prosseguir. Uma delas diz respeito à legitimidade.

As boas marcas vão – e devem, para seu próprio bem – seguir num processo de autoconhecimento profundo para garantir que sua relação com o consumidor tenha suporte na sua história, nas suas crenças, enfim, que sejam valores seus e não capturados em pesquisas sobre “o que querem os consumidores”.

Os gestores das boas marcas vão tirar aprendizados de prototipagens cada vez mais intensas. Inovação já deixou de ser diferencial competitivo, virou ferramenta básica de sobrevivência.

As marcas mais corajosas vão começar a aprender o valor de ter uma opinião e expressá-la de forma simples e inequívoca, entendendo que a intensidade de adesão e engajamento produzida pelos que concordam substitui com sobra o descolamento e mesmo o abandono dos que discordam.

E as marcas ruins? Essas vão seguir fazendo mais do mesmo e vão morrer sem procriar, sucumbindo continuamente à lei do velho Darwin, essa sim uma tendência que nunca sairá de moda.