Tivemos de investir em tecnologia com metodologia sob medida

Acelerar negócios é uma premissa que acompanha a trajetória da agência Greenz desde seu rebranding há cinco anos. O sócio e CEO Fábio Meneghati esclarece que esse diferencial é fruto do seu conhecimento no mercado de agências, a última delas a extinta VMLY&R, onde comandava o atendimento, assim como de seus pares, PH Gomes e Gabriel Bernardi. O olhar data driven, nas palavras de Meneghati, posiciona o negócio para os interesses dos clientes, à frente dos da agência. Atualmente, pela métrica do Cenp, teve faturamento de R$ 179 milhões em 2023, mas com expectativa de chegar a superar os R$ 250 milhões este ano, crescimento estimado de 40%. Entre seus clientes estão Stone, Nestlé, Raizen Power, Grupo HDI, JBS, Mustela, Skecheers e Money Money Invest. É a sexta agência independente do mercado brasileiro.

Fábio Meneghati, sócio e CEO da Greenz: agência de dono sem ligação com grupos (Divulgação)

Você começou na MPM, passou pelas agências Mood, Lew’Lara\TBWA e VMLY&R. Como essa bagagem ajudou na construção do produto Greenz?
A essência da Greenz vem de experiências, algumas boas e outras creditadas às oportunidades que se descortinam no mercado. Há cinco anos, criamos, eu, o PH Gomes e o Gabriel Bernardi, o conceito da empresa funcionar como uma aceleradora de negócios. Ou seja, voltada para o negócio do cliente de forma literal e dedicada para isso. Como a gente consegue melhorar a qualidade de vida interna e ao mesmo acelerar a carreira dos nossos colaboradores? Esse foi o segundo ponto estratégico da Greenz. Nas agências, apesar desses pilares serem meio óbvios para prestadores de serviço, eles não são executados dessa forma. Então, entendi que existia uma oportunidade de melhoria, tanto para gerar negócios para o cliente, não focar na agência como algo prioritário, e avançar na questão do time.

E qual o resultado?
Na minha visão e dos sócios, a consequência do que é feito para os clientes e o cuidado com pessoal é o fortalecimento do negócio. Para fazer isso ser fluido e não ficar só no papel, tivemos de investir em tecnologia com metodologia sob medida. Porque o mundo é pautado por decisões oriundas de dados. Por isso, precisávamos ter um ecossistema conectado para fazer as melhores escolhas.

E como esse investimento foi consolidado?
Primeiro, foi independente. A Greenz é uma agência de dono sem ligação com grupos. É um espaço de oportunidade que exigiu investimento de R$ 3 milhões para que pudéssemos ter uma estrutura nesse segmento de martechs, o qual está tendo muitos M&As (fusões e aquisições). Com organização e metodologia proprietária, teríamos robustez para enfrentar os desafios de abrir uma agência nessa era marcada por dados, que precisam ser decifrados para as estratégias terem o efeito de acelerar negócios. Independentemente do segmento. Pode ser a Stone, que a gente cuida da comunicação. Pode ser a Raízen Power, que nós atendemos a parte de energia. Pode ser a JBS, que é B2B. E pode ser a Nestlé, mais conteúdo.

Leia a íntegra da entrevista na edição impressa do dia 2 de setembro.