A empresa também vê a ferramenta como um produto para fomentar sincronização de anúncios nos smartphones ao longo dos trajetos

A HYPR está lançando um recurso para ajudar na mensuração de impactos das ações publicitárias em mídia out of home, e contribuir para que as marcas tenham mais transparência no momento de atribuição dos resultados. A empresa também vê a ferramenta como um produto para fomentar conversas sincronizadas, com a entrega de anúncios nos smartphones, ao longo dos roteiros de OOH.

A solução foi criada como uma plataforma de gerenciamento de dados (DMP) e acompanha os trajetos de mobiliário urbano para oferecer indicadores como visitantes no site, receita e pedidos em parceiros, como marketplaces. Como o objetivo é atuar com os times de marketing dos anunciantes, a estratégia da empresa é usar as informações de localização dos pontos de companhias de OOH como Eletromidia e JCDecaux para entender com as pessoas reagem a cada estímulo publiciário.

“Acreditamos que nossa entrega oferece um passo à frente das opções de mensuração existentes atualmente. O objetivo dos projetos iniciais é exatamente validar a aplicação dessa base de dados para otimizar o investimento em mídia exterior e os resultados iniciais são bastante promissores”, explica Adrian Ferguson, sócio-cofundador da HYPR.

Para testar o produto, que está em desenvolvimento há nove 9 meses, a empresa tem trabalhado com anunciantes do mercado financeiro e de bens de consumo e optou por aqueles com alto investimento em mídia OOH, maturidade digital, com apetite por inovação e com necessidade de justificar os investimentos em marketing linear.

Entre os clientes, estão a L'Oreal e o Itaú, para quem a HYPR mapeou 480 pontos de OOH, em Fortaleza, no Ceará. Obteve dados que mostravam que uma das companhias de OOH contratada alcançava, em média, um engajamento 15% superior às concorrentes.

Segundo Ferguson, a empresa hoje trabalha com um painel mais de 26 milhões de dispositivos móveis em todo o Brasil. Questionado sobre o aumento da base, considerando que o Brasil conta com mais de 250 mihões de smartphones ativos, segundo os últimos dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o executivo disse que vê alguns caminhos para avançar com a solução.

“Como optamos por uma arquitetura aberta, temos facilidade para explorar modelos de colaboração com players como marketplaces digitais. Além disso, nossa aposta é colaborar com as áreas de analytics e data science dos nossos clientes para calibrar e evoluir os modelos em conjunto”, complementou.