Ferramenta utiliza a técnica do holograma e permite realizar reuniões de qualquer parte em tempo real (Divulgação)

A quarentena provocada pelo novo coronavírus tem desafiado as empresas a buscarem novas formas de apresentarem seus serviços. A Innova AATB, por exemplo, lançou o Innova Live Shows, uma ferramenta que permite realizar reuniões, conferências, programas de treinamento e outros tantos eventos virtuais, que tem a capacidade de entregar diferentes soluções para os clientes.

O serviço explora tecnologias capazes de proporcionar experiências digitais com resultados reais, como a ARHT Media – empresa canadense líder em hologramas e interações remotas, sem delay, da qual a Innova é representante no Brasil. “São técnicas e funcionalidades diferentes, que têm a ver com o momento que estamos vivendo”, diz Alexandre Carmona, sócio e diretor da agência. Ele afirma ainda que a empresa já vinha trabalhando nesse sentido e o isolamento social acelerou o processo.

Segundo ele, os eventos presenciais vão continuar existindo quando tudo voltar ao “quase” normal. Mas, por enquanto, investiram na plataforma para ter algo melhor do que a simples live tão usada neste momento por diversas empresas. O programa permite a participação de até seis pessoas, sem delay. “A área de eventos sofreu e mudou muito com a pandemia e o que fizemos foi captar o que já existia no mercado, como videoconferência”, argumenta Donald Whyte, também sócio e diretor da Innova. Só que traz diferenças que contribuem para o maior engajamento dos participantes dos eventos.

Whyte conta que o sistema permite que se faça muitas lives ao mesmo tempo, que o estúdio móvel e remoto pode “trazer” qualquer profissional para dentro da sala. “Quem estiver fora pode entrar na conferência em tempo real e interagir no ‘palco’ com outros participantes, que também estão presentes virtualmente.

Para cada solução, há maneiras diferentes de captação, com grandes ou pequenas estruturas, em um estúdio central ou remoto, que pode ser montado onde o cliente desejar e, até mesmo, self estúdios – quando o material de captação é enviado para ser manuseado a partir de um tutorial.

“Mais do que criar uma nova tecnologia, trouxemos as já existentes para trabalharem juntas em uma estrutura criada por nós. Desenvolvemos uma base controladora que toma conta de todo o evento, captando todos os sinais, transmitindo para qualquer plataforma e seguindo roteiros que são preestabelecidos pelos produtores do evento digital”, explica Carmona.

Para cada necessidade, segundo os executivos, é possível uma estrutura diferente, como a interação com quem está assistindo, a segmentação de conteúdo para diferentes públicos conectados em uma mesma transmissão e a criação de grandes conferências nas quais cada um, no ambiente em que estiver, pode assistir a várias pessoas no mesmo palco interagindo entre si e com o público, em tempo real, como se estivessem lado a lado.

Segundo Whyte, ele desconhece algo semelhante no mercado. Ele comenta que foram investidos US$ 100 mil no projeto e um evento custa entre R$ 20 mil e R$ 200 mil, mas pode passar desse valor, já que o que diferencia um de outro é a tecnologia embarcada. “Os formatos vão dos mais simples aos mais sofisticados”. Carmona disse que o objetivo do serviço é tornar os encontros de trabalho virtuais menos cansativos, por causa da interação.