Pesquisa da B.done revela que 56% das agências levam até 90 dias para fechar contrato

O segundo semestre é tradicionalmente marcado por uma intensa movimentação no mercado de comunicação e marketing no Brasil. Entre setembro e dezembro, diversas marcas reavaliam seus parceiros estratégicos, abrindo processos de concorrência para contratar ou trocar agências.

Segundo o Guia de Agências 2025, estudo realizado pela B.done, primeira aceleradora de negócios especializada em conectar marcas e agências de comunicação, marketing e martech no país, com apoio da Cuali Pesquisa, um dos maiores entraves enfrentados pelos executivos nesse processo é a falta de clareza e assertividade na hora da seleção.

Os dados revelam que 56% das agências afirmam levar de 30 a 90 dias para fechar um contrato, o que demonstra a complexidade da etapa de negociação e validação de fornecedores.

“A concorrência é um mecanismo natural do ciclo de negócios, que quando bem conduzido gera eficiência para as marcas e crescimento para as agências. Mais do que escolher o preço ou o portfólio mais bonito, as empresas buscam consistência, alinhamento cultural e capacidade de entrega”, disse Ana Carolina Cavichioli, CEO da B.done.

Ainda de acordo com a executiva, a concorrência não deve ser vista como uma dor, mas sim como oportunidade, tornando essencial contar com soluções que tragam organização, transparência e assertividade para essas decisões.

Mercado otimista
Ainda de acordo com o levantamento, o mercado mostra sinais de amadurecimento que refletem a uma nova percepção sobre as concorrências: 73,2% das agências já trabalham em contratos recorrentes (fee mensal), o que demonstra uma busca por relações mais consistentes e estratégicas entre marcas e fornecedores.

“As concorrências funcionam como um mecanismo de avaliação, comparação e, muitas vezes, inovação. Os números mostram uma evolução importante na forma como marcas e agências estalOs números mostram uma evolução importante na forma como marcas e agências estão se relacionando”, avaliou Ana Carolina.

(Crédito: Foto de Patrick Tomasso na Unsplash)