Estudo da Lew'Lara\TBWA, 'Disruption Equity' mede a capacidade de romper padrões
A Lew’Lara\TBWA lançou o ‘Disruption Equity’, uma metodologia proprietária que avalia a força das marcas a partir de sua capacidade de romper padrões, gerar inovação e estabelecer conexão emocional com os consumidores.
O modelo é inspirado no clássico “brand equity model”, de David Aaker, e atualiza os conceitos de gestão de marca ao incorporar a disrupção como um dos principais vetores de valor percebido.
Diferente de estudos tradicionais, o Disruption Equity compara marcas de diferentes categorias sob três perspectivas: share of pocket, share of mind e share of disruption, esta última relacionada à percepção de inovação e atitude diferenciada no mercado.
“Em tempos de excesso de conteúdo, produtos e marcas, conseguir ser disruptivo é fundamental para que as marcas tenham destaque”, afirma Raquel Messias, chief strategy officer da Lew’Lara\TBWA. Segundo ela, o objetivo do estudo é compreender como a disrupção contribui para a construção de marcas relevantes além das fronteiras de suas categorias.
A metodologia se baseia em dois grandes eixos: disrupção e admiração e conhecimento. A disrupção é medida pela percepção de que a marca pensa e age diferente. Já a admiração avalia o quanto os consumidores gostam da marca, reconhecem sua qualidade e reputação.
Entre os destaques do ranking estão Unilever e Google, que aparecem no quadrante de marcas com alta disrupção e forte capital emocional. O Airbnb também se sobressai pela percepção de disrupção, associado a um novo modelo de hospitalidade.
A primeira edição do índice analisou 253 marcas, com base em entrevistas com 2.800 consumidores das classes A, B e C, de todas as regiões do Brasil. O levantamento foi realizado entre novembro e dezembro de 2024, em parceria com a consultoria Dcode.
A pesquisa tem aplicação bianual e visa oferecer ao mercado uma nova lente para entender o posicionamento das marcas no cenário contemporâneo.
(Crédito: Foto de Lew’Lara\TBW/ Divulgação)