Livrarias físicas devem continuar passando por mudanças, mas não devem deixar de existir

A sustentabilidade das livrarias físicas ronda o setor. No prefácio, custos e dificuldade de manter preços competitivos em relação às plataformas resumem o contexto. Livraria da Vila, Martins Fontes, Cultura, Travessa, Leitura e Curitiba estão entre as principais marcas.

O impulso das redes sociais “tende a incentivar as livrarias físicas a voltarem a crescer, aliado ao espaço de convivência e construção de relacionamento”, sugere o professor Bruno Peres, da ESPM. Rafaella Machado, editora-executiva da Galera Record, reforça que livrarias físicas são parte crucial do ecossistema. “Precisamos, sim, fomentá-las”, alerta.

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Embora afetadas pela pandemia, redes voltam a crescer. A comodidade da compra virtual encontra nas lojas físicas o reduto de descobertas. “As duas forças precisam ser valorizadas”, orienta Vitor Tavares, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), que em 2021 lançou o Conexão Livraria.

O projeto dá a pequenos livreiros acesso a estruturas online, e foi vencedor do Prêmio Inovação no 33º Congresso Internacional de Editores da Internacional Publisher Association (IPA), em Jacarta, no fim de 2022.

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