TV conectada une a atenção e segurança da tela grande à assertividade do mundo digital
A publicidade digital na televisão abre um filão ainda inexplorado. Dados da Samsung Ads e Comscore apontam que metade dos lares brasileiros já possuem uma smart TV, favorita no consumo de conteúdo de streaming com 95% da preferência, seguida por smartphones (90%), computadores (71%) e tablets (32%).
“O crescimento da TV conectada traz o melhor de dois mundos: a união da tela grande, que sempre foi sinônimo de conteúdo premium, atenção concentrada e um lugar seguro; e do digital, que reflete a assertividade e o surgimento de novos formatos”, frisa Manzar Feres, diretora de negócios integrados em publicidade da Globo.
Segundo a executiva, esse mercado quase triplicou nos Estados Unidos nos últimos três anos. Realidade também no Brasil, o “cenário nos dá conforto para afirmar que a TV terá protagonismo no futuro do digital”, prevê Manzar. Movida a desafios, ela não esconde o entusiasmo em liderar projetos de transformação.
IBM, PwC Consulting e Serasa Experian são alguns deles. “O meu papel passa por fazer dessa minha paixão pela tecnologia uma expertise que possa ser levada a outras pessoas, disseminando a cultura data-driven, para que possamos evoluir em parcerias mais inteligentes no futuro”, declara Manzar.
Evolução tecnológica, dados e a conjuntura econômica do país influenciam transformações aceleradas, por exemplo, pela adoção de inteligência artificial generativa. Investimentos precisam ser mais eficazes para que marcas e players do setor possam aproveitar as chances que se avizinham.
Geração de roteiros, direitos autorais, construção de campanhas publicitárias, criação e distribuição de conteúdo estão em discussão. “É necessário que o negócio original das empresas também se transforme. As recentes fusões de grupos internacionais têm como foco a busca por um modelo de negócio mais eficiente e adequado às necessidades desses novos tempos”, atenta Manzar.
Transformada em mediatech, a Globo afia a sua atuação em um cenário acirrado de competição. O processo começou com o projeto Uma só Globo, que uniu TV Globo, Globosat, Globo.com, Globoplay e Som Livre em uma única empresa. Novas formas de produzir e distribuir conteúdos com potencial de convergência entre os meios consumidos pelas pessoas diariamente, serviços digitais para o público e soluções publicitárias para o mercado dão continuidade ao plano.
A Globo materializa os movimentos que impulsionam o setor. Está na TV aberta (TV Globo), TV por assinatura (com mais de 20 canais) e streaming (Globoplay). No ambiente digital, reúne g1, gshow, ge, globo.com, Receitas.com, Cartola e podcasts. Do awareness à conversão, essa estrutura oferece estratégias cross media com resultados complementares e mensuráveis.
“Além do profundo conhecimento dos brasileiros, esse ecossistema é o que nos torna únicos no Brasil”, aponta Manzar. Massivo na TV e segmentado no digital, com mais de 130 milhões de Ids, o arsenal reproduz a capacidade de reinvenção do negócio da família Marinho, que registrou o “melhor faturamento digital da história da Globo em 2022”, indica Manzar.
Em 2022, foram lançados o Globo DAI, entrega de campanhas segmentadas em programação linear, e o Pause Ads, formato não intrusivo em conteúdos premium, exclusivos do Globoplay. São soluções que garantem a segmentação do digital aliada à atenção da tela grande. “Grande parte do consumo do Globoplay é na tela grande, na TV conectada, que hoje já chega a 80 milhões de brasileiros”, conta Manzar.
A plataforma Gama, que une a inteligência de dados da Globo à execução de mídia programática, chegou no mesmo ano, trazendo um ambiente seguro e capaz de otimizar a performance de campanhas digitais com ganho de eficiência e inteligência para estratégias de ativação e retargeting. As plataformas são potencializadas pelo trabalho de creators e influenciadores nas redes sociais, vertente com curadoria e composição de entregas personalizadas.