Pesquisa PiniOn, da Globo, tem sido usada por anunciantes como apoio para suas estratégias; data promete recorde de vendas segundo CNDL

Mãe está além do clichê que a propaganda eternizou na fantasiosa família estereotipada que a publicidade se dispôs a fomentar e virou clichê da cultura popular nos anos 1990. Mas, mãe se derrete como manteiga ao ver filhos bem-sucedidos, bem criados, formados e preparados para uma vida adulta independente.

Bem diferente das mulheres retratadas no folhetim ‘Garota do momento’, que já experimentavam independência, mas ainda tinham um tipo de burnout que causava estresse emocional devido ao machismo vigente diante dos tabus construídos pela caretice margarina.

Mesmo tendo de sobrepor barreiras, como equidade salarial e posição na escala C-level, a mulher está atenta, step by step, e trazendo consigo compreensão sobre diversidade, equidade e inclusão. Mãe não é a rainha, mas a influencer do lar, porque compreende todas as matrizes geradas pelo seu ventre. Com imparcialidade e sem preconceito, muita liderança e protagonismo.

Pesquisas mostram que as mães, mesmo com tanta evolução e luta nos últimos 50 anos para provar que a liberdade é algo óbvio desde a instituição do livre-arbítrio, gostam de receber flores, ganhar mimos e não ter de pilotar fogão no segundo domingo de maio, data que começou a ser comemorada no Brasil em 1918 por iniciativa da Associação Cristã de Moços de Porto Alegre e institucionalizada em 1932 por Getúlio Vargas.

É a segunda data que mais gera impacto positivo na economia do país. A expectativa do Clube Nacional dos Diretores Lojistas, que fez pesquisa com o SPC Brasil, é que o faturamento atinja R$ 40,2 bilhões este ano, de acordo com o Huggy, blog parceiro da Meta. O tíquete médio, no olhar da entidade, vai superar os R$ 300. Mas é bom ressaltar que, apesar de o desempenho ser considerado positivo em 2024, segundo a pesquisa-proprietária PiniOn, da Rede Globo, realizada em janeiro deste ano, houve queda de 3% nas vendas do comércio. Mas, a incerteza econômica faz parte. Se o bolso está estressado pelas agressões sistemáticas que recebe, o que isso significa no Dia das Mães pelo recorte da análise mercadológica da Globo PiniOn?

“Que a comunicação precisa ir além das ofertas e promoções: as marcas que conseguirem criar conexões verdadeiras sairão na frente. Para isso, é essencial entender o que realmente importa para as mães hoje. Elas desejam menos sobrecarga e mais tempo de qualidade, reivindicam reconhecimento e encontram nas comunidades um espaço de troca e acolhimento. O bolso dita as regras, mas os laços afetivos seguem sendo a grande moeda de valor.”

A PiniOn também viu que 51% das mães com filhos até de 18 anos tinham como meta encontrar oportunidades de renda extra em 2024 (vs 39% dos pais); 10,1 milhões é o número de negócios fundados e chefiados por mulheres no Brasil. Dentre elas, 52% são mães.

Leia a matéria na íntegra na edição do propmark de 5 de maio de 2025