Iniciativa tem intuito de ressignificar os estereótipos que se repetem na publicidade

O Boticário, Quem Disse, Berenice?, Eudora, Vult, O.U.i e Australian Gold, marcas do Grupo Boticário, lançaram o movimento Diversa Beleza, que tem como intuito ressignificar os estereótipos que se repetem na publicidade.

As marcas assumiram o compromisso de retirar os termos que impõem padrões estéticos, como “normal” e “perfeito”, das embalagens, rótulos e comunicações até 2024, além de cocriar uma edição inédita do banco de imagens Mulheres (In)Visíveis, em parceria com a consultoria 65|10, especializada em mulheres.

“Sabemos do nosso papel frente ao mercado de beleza e queremos, cada vez mais, representar uma beleza livre de estereótipos por meio de nossas marcas, campanhas e ações. Queremos incentivar o autocuidado e o autoconhecimento em busca de um bem-estar feminino, que celebre não apenas a singularidade de cada uma, mas todos os atributos que não dizem respeito à aparência”, explicou Renata Gomide, diretora executiva de Marketing do Grupo Boticário.

Uma pesquisa liderada pela Aliança Sem Estereótipo e pela Kantar analisou mais de 3.500 anúncios em 56 países, 1100 marcas, de 29 categorias entre 2019 e 2020, e mostrou que a diversidade de pessoas na publicidade é, ainda, muito limitada.

Das peças analisadas, apenas 22% incluíam diversidade étnica ou tom de pele e o mesmo percentual se aplicou à diversidade de corpos femininos. O dado é refletido também em uma outra pesquisa da Kantar que, após analisar gênero e publicidade, relevou que 76% das mulheres não se identificam com anúncios destinados a elas.

O Grupo Boticário reforçou no começo de 2021, sua agenda ESG com o lançamento de 16 compromissos de futuro, sendo seis deles com o propósito de alavancar a diversidade, equidade e inclusão até 2030.

Segundo o grupo, o Diversa Beleza chegou para potencializar as metas, entre elas, o compromisso de garantir que a comunicação das marcas represente a população brasileira, sem vieses e estereótipos de nenhum tipo até 2030.

“Acreditamos muito na potência do movimento e da importância de debatermos e questionarmos os estereótipos de beleza. A retirada fortalece a nossa trajetória acerca da diversidade até aqui e, mais do que isso, aponta o caminho que queremos percorrer em direção ao futuro”, finalizou Renata.