Divulgação

Nos últimos anos, o mercado de OOH tem vivido um bom momento. De acordo com um levantamento realizado pelo Cenp-Meios, divulgado no início deste mês, a mídia exterior conquistou a terceira posição em termos de investimento publicitário no consolidado de 2018, respondendo por 8,4% de share, atrás somente da TV aberta (58,3%) e da internet (17,7%).

É neste cenário de consolidação e crescimento que a Kallas, empresa brasileira de mídia out of home, celebra seus 40 anos. Desde dezembro, eles passaram a ter exclusividade na comunicação e publicidade de mais três importantes terminais aeroportuários em Goiânia, Campo Grande e Palmas. Ao todo, a Kallas detém hoje a concessão máster de 17 aeroportos.

Recentemente, a empresa também venceu a licitação da CBTU, no Recife e dos metrôs em Maceió, João Pessoa e Natal. Além da parte publicitária, o edital prevê a possibilidade de implementação de vending machines.

“Focamos nos últimos dois anos na consolidação da posição de líder de mercado em mídia aeroportuária e demos um salto. Hoje nosso portfólio está composto por mais de 30 aeroportos, sendo 17 máster, quatro metrôs exclusivos, nove concessões de mobiliário urbano e mais de 500 painéis em diferentes cidades. Ou seja, oferecemos mais de 75 mil oportunidades de mídia OOH para nossos anunciantes”, comemora Rodrigo Kallas, CEO da companhia.

Entre os principais parceiros do grupo atualmente estão Uber, Localiza, PagSeguro UOL, Amil, Movida, Claro, Kia, Santander e Livelo.

Para o dirigente do grupo, a profissionalização do mercado com a chegada de players internacionais impulsionou a modernização das soluções em mídia exterior e forçou que empresas como a Kallas reavaliassem seu mix.

“O mercado mudou muito nessas quatro décadas. Primeiro os players, mas também os meios. Há 20 anos o principal deles era o outdoor, que foi caindo em desuso e dando lugar para o mobiliário urbano. Com a chegada do ‘Cidade Limpa’ em São Paulo, as empresas nacionais menores acabaram saindo do mercado, dando espaço para as gigantes. Se antes o mercado era de companhias 100% nacionais, hoje é liderado por uma multinacional”, avalia Kallas.

Para ele, as empresas mudaram não somente o produto, mas também trouxeram novas tecnologias, ferramentas de planejamento e credibilidade. E, segundo Kallas, para sobreviver neste contexto é preciso fazer “malabarismo”, isso porque é preciso “equilibrar o tradicional com o moderno.”

Assim, para 2019, a empresa prevê parcerias e o investimentos em novas soluções. “Estamos fechando uma aliança estratégica com uma empresa grande do mercado de tecnologia para poder acelerar o desenvolvimento da instalação de telas, painéis digitais, de LED e novos formatos”, diz.

Por fim, outra frente de expansão é o mercado de live marketing. “Nossa meta é focar também em outras verticais dos nossos contratos. Queremos criar e realizar ações de live marketing para proporcionar aos nossos clientes a oportunidade deles gerarem experiências aos passageiros”, conclui.