Não adianta só ir para a mídia, tem de cumprir a promessa feita

A Minancora ostenta presença no grupo de marcas centenárias que preservam lembrança entre os brasileiros ainda hoje. Fundada na cidade de Joinville (SC) em 1915, a empresa é conduzida pela presidente-gestora Lourdes Maria Duarte, bisneta do fundador da companhia, Eduardo Gonçalves. O farmacêutico português trilhou o caminho de construção da marca antes mesmo da consagração de preceitos entendidos como marketing.

Ele escolheu a cor laranja para diferenciar o produto no ponto de venda e investiu em anúncios que mostravam pessoas satisfeitas com os resultados oferecidos pela pomada. “Não adianta só ir para a mídia, tem de cumprir a promessa feita”, pontua Lourdes Maria. Acesso e custo-benefício foram outros componentes de sucesso da marca. “O meu bisavô criou um produto para a base da população”, lembra.

Lourdes Maria Duarte: marca não deixa passivo ambiental e não faz testes em animais (Divulgação)

Da pomada, a família Minancora incorporou linhas de creme antiacne, produtos para os pés e gel antissinais, além de sabonetes em barra e na versão líquida. O avanço incide também em uma nova frente de atuação, que introduz o negócio na economia colaborativa.

A empresa abriu uma fábrica voltada para fornecedores interessados em desenvolver cosméticos a partir de regras e padrões de qualidade já certificados pela empresa. “Abrimos as portas para outras empresas do Brasil, que queiram aproveitar os nossos equipamentos, materiais e conhecimento. Podem ser parceiros que trabalham com farmácias ou aqueles que não têm local para produção, e até supermercados”, informa Lourdes Maria.

A Minancora soma agora uma planta para a produção de pomada e dois complexos industriais de cosméticos. A companhia prepara um novo produto, cujos estudos ainda estão em andamento. “Até onde sei, não há similar no mercado brasileiro”, antecipa.

Leia a íntegra da matéria na edição impressa de 24 de julho.