Aloysio de Andrade Faria (Arquivo Pessoal)

O banqueiro Aloysio de Andrade Faria morreu na manhã desta terça-feira (15), aos 99 anos, em sua fazenda em Jaguariúna, no interior de São Paulo, de “causas naturais”, conforme informa comunicado do Grupo Alfa.

Faria, que completaria 100 anos em novembro, era o banqueiro mais velho da lista da revista Forbes e o terceiro mais idoso entre todos os bilionários, com uma fortuna estimada em US$ 1,7 bilhão (cerca de R$ 9 bilhões), conforme destacou o Estadão.

Entre as posses do Grupo Alfa estão a Rede Transamérica, o Banco Alfa, o Transamerica Expo Center Norte, entre outras empresas. Faria era o acionista controlador, mas a gestão do conglomerado já não estava em suas mãos. Foi passada pelo executivo há mais 20 anos para Christophe Cadier, presidente do conselho de administração do Conglomerado Alfa; Fabio Amorosino, presidente do Conglomerado Finaneiro Alfa e Beny Fiterman, presidente das empresas não financeiras do Conglomerado Alfa.

Ainda segundo informações do Estadão, Faria era Médico por formação. Aos 28 anos, ele herdara o banco que viria a ser o Real.

Em 1998, na época o quarto maior banco privado do Brasil, o Real foi vendido por US$ 2,1 bilhões ao holandês ABN Amro (posteriormente comprado pelo Santander).

Além das empresas já citadas, seu conglomerado também inclui a rede de hotéis Transamérica, a fabricante de água mineral Águas da Prata, a gigante de material de construção C&C e a produtora de óleo de palma Agropalma, entre outros negócios.