Segundo os dados da pesquisa "VisualGPS", da iStock, 90% dos brasileiros acham que as empresas deveriam se esforçar em promover as atletas mulheres
Com a espera pelo início da Copa do Mundo Feminina 2023, iStock divulgou um estudo que apontou que apenas 9% dos conteúdos visuais mais baixados representam mulheres e garotas ativamente participando de esportes, intitulado "VisualGPS".
Os resultados da pesquisa são minimamente melhores quando observadas as imagens referente a futebol, onde apenas 13% dos conteúdos baixados mostram mulheres e garotas praticando o esporte.
Além disso, o levantamento também indicou que 90% dos brasileiros concordam que organização e negócios de todos os tamanhos deveriam se esforçar para promover as estrelas dos times femininos. Outro ponto apresentado foi que 85% das pessoas esperam ver retratos autênticos de mulheres praticantes de esportes que destaquem as habilidades e o atletismo, não seus atributos físicos.
“A fim de fazer uma ponte na lacuna de gênero do esporte, representar a experiência feminina no esporte através de uma lente inclusiva é a chave. Mostrar os fãs, jogadoras, treinadores, mães, líderes da comunidade, donos dos clubes esportivos e assim por diante”, afirmou Jacqueline Bourke, diretora de creative insights para a Europa, Oriente Médio e África na iStock.
A pesquisa ainda revelou uma busca intensificada para engajar com os esportes na categoria feminina, uma vez que quase 9 em cada 10 brasileiros de todos os gêneros consideram crucial fornecer a atletas mulheres o mesmo nível de cobertura midiática que seus colegas homens recebem.
Os patrocinadores esportivos estão observando e, segundo dados do Sponsor United, o patrocínio do esporte feminino registrou um aumento de 20% em 2022. Além disso, a Copa do Mundo Feminina, que vai começar nesta quinta-feira (2), já vendeu cerca de um milhão de ingressos, ultrapassando as vendas totais no campeonato da França 2019, resultando em prova concreta do crescimento do apoio ao esporte feminino.
“Segundo a nossa pesquisa "VisualGPS", quase 1 em cada 3 mulheres que não jogam ou acompanham esportes declararam que nunca lhes deram a oportunidade de aprender sobre ou até mesmo se sentiram com medo de um possível julgamento. Os negócios têm uma oportunidade para ajudar a empoderar mulheres e garotas no esporte ao usar visuais autênticos e inclusivos, ao focar em quais esportes elas podem praticar e não em sua aparência”, completou a executiva.