Com atuação consultiva e foco no negócio do cliente, empresa desafia discursos genéricos e aposta em soluções para escalar resultados de verdade

Ao contrário do discurso dominante no mercado, a Machina não vende atalhos. Liderada por Allan Guedes e Gabriel Moraes, a consultoria quer reposicionar o que de fato significa atuar com growth. Para eles, o crescimento que realmente move os ponteiros vai muito além do tráfego pago ou de uma campanha de performance, envolve um mergulho estratégico nos processos comerciais e operacionais dos clientes.

“O que a maioria das agências chama de growth é, na verdade, mídia. E só a mídia não resolve”, afirma Guedes. “Growth de verdade exige uma visão consultiva do negócio, que passa por entender o produto, os gargalos de venda, os fluxos de atendimento e até a operação financeira do cliente. Se não olhar para isso tudo, o resultado não escala.”

A visão da Machina é direta: crescer significa integrar marketing, mídia, conteúdo e tecnologia de forma coordenada, mas também saber a hora de sair do automático. “Nem sempre o problema está na campanha. Às vezes, é o comercial que não atende rápido, ou a logística que não acompanha a demanda. Nosso papel é mapear esses pontos de fricção e atuar onde for necessário”, completa Moraes.

Gabriel Moraes e Allan Guedes, co-CEOs da Machina: à frente de uma operação que une estratégia, proximidade e visão de negócio (Divulgação)

A crítica ao hype do mercado é uma constante na fala dos sócios. O termo “growth” virou buzzword, e a inteligência artificial, uma vitrine para discursos vazios. “As pessoas dizem que fazem IA, mas estão só usando ferramentas prontas. O mesmo acontece com growth: virou bonito dizer que faz, mas poucos estão de fato dispostos a colocar a mão no negócio do cliente”, afirma Moraes.

Nesse contexto, a Machina aposta em uma metodologia simples, mas exigente: planejamento sólido, execução rigorosa e análise contínua. “É o bom e velho PDCA. A gente senta com o cliente, fala com o time inteiro, analisa processo por processo, e só então monta um plano viável. É arroz com feijão, mas bem feito”, diz Guedes.

Outro diferencial está na relação com o cliente. A Machina não acredita em pacotes fechados ou reuniões mensais. “Tem cliente que a gente fala todo dia. E isso muda tudo. Porque growth de verdade exige proximidade. Não dá pra esperar quatro semanas para ajustar uma campanha ou responder a uma mudança no comportamento do consumidor”, reforça Moraes.

Para garantir que esse processo funcione, a empresa aposta em uma equipe altamente especializada. As funções são bem definidas, e cada colaborador é incentivado a focar no que faz melhor. Ao mesmo tempo, o time é constantemente atualizado com treinamentos, eventos e newsletters técnicas. “A gente não para de estudar. E também troca muito entre nós. Tem espaço para curiosidade, para testar novas ferramentas novas, para aprender com erros. Isso é parte do nosso processo”, diz Guedes.

Além da entrega aos clientes, a Machina também busca influenciar o ecossistema publicitário como um todo. “Nosso papel é jogar a real. O mercado está cheio de promessas, mas a verdade é que não existe milagre. Crescimento sustentável leva tempo, exige maturidade e precisa de gente preparada para lidar com a realidade do negócio”, comenta Moraes.

“Nosso papel é construir um sistema de crescimento sustentável”

Na prática, a atuação da Machina como parceira de growth se aproxima da gestão estratégica. Isso significa estar presente nas decisões que impactam o core do negócio. “A gente não se limita a impulsionar vendas. Nosso papel é ajudar o cliente a construir um sistema de crescimento sustentável, com base em dados, eficiência e visão de longo prazo”, reforça Moraes.

Para eles, a maior contribuição que podem dar ao mercado é devolver o growth ao seu lugar de origem: como ciência, não como fórmula mágica. “Marketing é estratégia, é processo, é suor. Nosso trabalho é mostrar isso com resultados sem atalhos”, finaliza Guedes.