Fundada por Ricardo Silvestre, Jaque David e Ricardo Forli, empresa aposta em inteligência cultural com foco em negócios
A nova consultoria Peji chega ao mercado com uma proposta clara: ajudar marcas a entenderem e se conectarem com o consumo da população negra no Brasil.
Fundada por Ricardo Silvestre, CEO da Black Influence, Jaque David como sócia-fundadora, e Ricardo Forli como sócio administrativo, a Peji nasce como uma consultoria de inteligência cultural dedicada a traduzir comportamentos, códigos e oportunidades no relacionamento com o público negro, que representa 55,4% da população brasileira, segundo o Censo de 2022 do IBGE.
“O objetivo é transformar presença em potência. Não basta incluir, é preciso entender, respeitar e dialogar com esse consumidor”, afirma Jaque David.
O lançamento da Peji parte de um entendimento estratégico: com um dos maiores potenciais de crescimento de consumo, a população negra exige mais do que representatividade visual. Dados da pesquisa Black Consumers, feita pela Data Makers em parceria com a Black Influence, revelam que 61,87% dos consumidores negros valorizam campanhas com representatividade e 58,78% tendem a consumir mais de marcas que os representam.
“Consumidores negros querem mais do que produtos: querem reconhecimento e respeito. E isso passa por linguagem, presença e autenticidade. Identificação gera consumo e, consequentemente, faz o ponteiro do negócio girar. Nossa abordagem é 100% focada em negócios”, reforça Ricardo Silvestre.

Com esse foco, a Peji oferece um portfólio de serviços voltado para resultados concretos. Entre eles, estão: o monitoramento de movimentos de consumo e sinais culturais emergentes; a curadoria de oportunidades para conectar marcas a narrativas relevantes; a adaptação cultural de produtos e campanhas; e a prototipagem de linguagens, com testes e validação junto ao público-alvo.
Além da atuação com marcas, a consultoria também terá impacto direto no ecossistema empreendedor negro. Parte dos recursos obtidos em projetos será destinada a iniciativas de afroempreendedorismo, fortalecendo a circularidade econômica e contribuindo para a redução das desigualdades.
“Somos fluentes raciais. Sabemos entender as demandas de consumo das pessoas pretas e transformá-las em oportunidades de negócios para as marcas”, conclui Jaque.