Égon Marzullo, fundador da Sand, explora as novas tendências do audiovisual em um cenário cada vez mais tecnológico e conectado
Nos últimos anos, o mercado audiovisual passou por uma revolução silenciosa, mas importante. O modelo tradicional de produção, baseado em grandes orçamentos e grandes campanhas, deu lugar a um formato mais ágil, dinâmico e conectado às novas linguagens do digital. Nesse cenário, surgiram produtoras que nasceram em um cenário digital.
Essas novas produtoras têm desempenhado um papel importante na construção do que o mercado chama de “a nova geração do audiovisual”.
O propmark conversou com Égon Marzullo, fundador da Sand, para explorar os principais pilares que sustentam essa nova forma de fazer audiovisual e como ela impacta o mercado publicitário e de conteúdo.
Agilidade
Uma das principais características das produtoras digitais é a capacidade de entregar conteúdo em tempo real, sem perder qualidade. Isso se deve a um modelo de operação baseado em equipes menores, processos otimizados e tecnologia acessível. Segundo um estudo da PwC, o mercado de produção audiovisual digital cresce cerca de 10% ao ano, impulsionado pelo consumo rápido de conteúdo e pela necessidade de formatos adaptáveis às redes sociais. A Sand, assim como outras novas produtoras, nasceu justamente acompanhando essa mudança. “A Sand nasceu com a necessidade de ser rápida — e isso não significa ser improvisada. Nosso modelo de operação foi construído em cima de processos otimizados, times multidisciplinares e uma lógica de pré-produção muito bem estruturada, mesmo quando estamos falando de formatos mais enxutos”, explica Marzullo. Essa mentalidade permite que produtoras digitais atendam à crescente demanda por vídeos para redes sociais sem comprometer a originalidade.
Conexão
Se antes a publicidade era baseada em comerciais longos e produções grandiosas, hoje o público exige algo diferente: autenticidade. Isso mudou o papel das produtoras. Elas não são mais apenas prestadoras de serviço para marcas e agências; agora, atuam como criadoras de narrativas envolventes. “Quando o assunto é conteúdo, o time da Sand já está conectado ao projeto desde a concepção. Sentamos à mesa com os criativos para compartilhar experiências, propor ideias, ouvir, sugerir caminhos e pensar juntos o que vai ser criado e como. Isso nos permite somar com referências e aprendizados do que funciona ou não, ajudando nossos clientes a tomarem decisões que impactem diretamente o resultado. A gente se compromete com isso”, afirma o fundador da Sand.
Leia a entrevista completa na edição do propmark de 7 de abril de 2025