Karina Ribeiro, CEO da VML, conduz quase 800 colaboradores prestes a se mudarem para o WPP Campus, na Vila Leopoldina, região oeste de São Paulo
A CEO Karina Ribeiro recebeu a reportagem do propmark em meio aos preparativos da mudança da VML do bairro do Paraíso, na zona sul de São Paulo, para o WPP Campus, na Vila Leopoldina, região oeste da cidade, que vem se consolidando como o novo polo de inovação e criatividade da capital paulista. Implementado de forma gradativa, o realocamento abrigará mais de 21 empresas da holding no complexo de 20 mil metros quadrados, erguido sob demanda, o chamado “build to suit”. Quase 800 colaboradores da agência devem chegar ao novo endereço em outubro, mesmo mês em que a agência comunicará ao mercado o lançamento oficial do conceito human first. “Colocamos o humano na frente, impulsionado pela tecnologia”, detalha Karina na entrevista a seguir.

Você é formada também em gastronomia. Quais as semelhanças com a propaganda?
Ambas são profissões muito dinâmicas, que estão a serviço das pessoas. Eu sou uma prestadora de serviço nas minhas duas formações. São ritmos intensos. Quando trabalhei em restaurante, entrava no turno das cinco da manhã e ficava algumas horas nos preparativos até chegar o momento do almoço, de duas horas, onde pega. Tudo tem de ser papapá. O dia a dia da publicidade é mais diluído, mas tem a mesma intensidade. Após mais de 20 anos de experiência na propaganda, e hoje fazendo um autoconhecimento, vejo que o meu propósito é servir, fazer, produzir.
Qual é o perfil da VML?
É uma agência de pessoas que fazem, de makers. Acreditamos no planejamento, estratégia, dados, insights, posicionamentos e em trabalho na rua. Não adianta só pensar, tem de executar. Estamos a serviço dos nossos clientes, para dar resultado para eles, por meio do que a gente sabe fazer.
Como é ser prata da casa da WPP?
Foi uma construção consistente. Esses grupos são grandes escolas. Comecei no atendimento da Unilever, na Ogilvy. Fui morar em Portugal para acompanhar o meu marido, e voltei para ter a minha filha no Brasil. Àquela altura, o Musa, o Gastón e o Anselmo tinham acabado de abrir a David. Lembro que o Musa disse: “Já deu esse teu sabático. Abri um negócio, vem cá”. De fato, foi um desafio que me inspirou, um marco da minha carreira. Passei de executiva de atendimento para uma pessoa de negócio, que monta operação, time, que precisa ganhar cliente, entender o propósito e cultura da agência, onde vai ser o escritório. E foi maravilhoso. A David deu muito certo. Depois, voltei a trabalhar para o grupo Ogilvy, com o chairman, que era o Sérgio Amado. Foi outro momento importante. O Sérgio foi um mentor para mim. Construímos todo o plano de crescimento do grupo, depois trabalhei como CMO da Ogilvy, algo interessante. Vivemos para cuidar das marcas dos nossos clientes, e como você cuida da sua?
Leia a entyrevista completa na edição do propmark de 29 de setembro de 2025