Estudo da gen_c aponta mudança no perfil dos creators mais eficazes e cria métrica própria para avaliar impacto de marca
A gen_c, agência de marketing de influência do Grupo Dreamers, divulgou nesta semana o estudo ‘Creators line up: Influência nos festivais de música no Brasil em 2024/2025’, que avalia a performance de marcas patrocinadoras em ações com influenciadores durante eventos como Rock in Rio, Lollapalooza e o Circuito Sertanejo.
A partir da análise de mais de 900 conteúdos e 8 mil interações com o público, o levantamento observou o desempenho de mais de 500 creators, com base em dados extraídos pela plataforma proprietária de inteligência artificial gen_IA. Como resultado, foi desenvolvida uma nova métrica intitulada de ‘Capital de influência’, que avalia qualitativamente a capacidade de impacto dos influenciadores além do alcance tradicional.
Entre os principais achados, o estudo aponta que criadores considerados menos associados ao universo de festivais, chamados de ‘azarões’, geraram 32% mais menções positivas às marcas do que influenciadores com presença recorrente em áreas VIPs e eventos do tipo. A pesquisa também observou sinais de desgaste do público com criadores que aparecem com frequência em festivais, e maior engajamento com nomes que apresentaram vivências consideradas autênticas.
“A escolha estratégica do perfil do influenciador teve mais impacto na percepção da marca do que o próprio conteúdo produzido”, afirma Eder Redder, CEO da gen_c.
O estudo também questiona a associação automática entre fama e influência. A análise aponta que celebridades com grande número de seguidores, mas sem atuação ativa nas redes, apresentaram desempenho inferior ao de influenciadores com presença digital mais consistente. Já os chamados artistas “híbridos”, ou seja, figuras públicas com atuação frequente como criação de conteúdo digital, tiveram resultados similares ou superiores aos dos influenciadores nativos.
Além dos dados voltados para festivais, o levantamento também apresenta diretrizes aplicáveis a outros tipos de evento. “Em um mercado ainda pouco estruturado, análises como esta ajudam a reduzir o investimento em perfis desalinhados e a orientar decisões com base em dados, não apenas em métricas de vaidade”, conclui Redder.
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