Levantamento da Ollo estima que cerca de 1,5 milhão de pessoas atuam de alguma forma nesse segmento no Brasil
A Ollo publicou uma pesquisa sobre mercado de open talent economy que aponta que o setor deve crescer 11,7% ao ano até 2032 no mundo, alcançando o patamar de US$ 1,1 bilhão de recursos.
No Brasil, estima-se cerca de 1,5 milhão de pessoas atuando de alguma forma nesse segmento. O estudo inclui a pesquisa feita pela Orbit Data Science sobre como o freelancer encara a prática no Brasil.
O levantamento coletou mais de 11,4 mil comentários, cerca de 2,5 mil lidos e 1,08 mil classificados, obtidos a partir de declarações feitas no Facebook, Instagram, TikTok, YouTube e X (antigo Twitter) por pessoas que emitiram opiniões sobre o trabalho como freelancer. Foi desenvolvido um dicionário semântico para selecionar as postagens, que foi utilizado na busca dos posts ou vídeos pertinentes ao assunto. Essa coletânea ou "Sentimetria" mediu o sentimento dos participantes sobre o universo freelancer.
De acordo com a pesquisa, na "Sentimetria", o chamado "Preparo e Busca por Jobs" apareceu em 29% dos comentários. O lado financeiro está no horizonte e, apesar de emergir na aba "neutro", é citado como um jeito inequívoco de ganhar dinheiro em 8% dos comentários.
Segundo o levantamento, o público que comenta nas redes sociais busca começar a vida autônoma, sendo que 27,6% da categoria quer trabalhar na modalidade freelancer, e outros 9% estão começando. A tríade "rotina", "sentimento" e "finanças", combinados, apareceu em 21% dos comentários, de acordo com a pesquisa. Na "rotina", o destaque foi "trabalhar muito" e "é difícil conciliar com atividades fixas".
Ainda de acordo com a pesquisa, os comentários neutros, cerca de 13,5%, apresentaram-se como "trabalho como freela pelo dinheiro", "dúvida sobre como funcionam as plataformas", "é preciso bom portfólio, preparo e estudo" e "difícil de encontrar com outros trabalhos".
"Há uma profusão de avaliações sobre como o profissional livre no mercado enxerga o Open Talent. Inclusive, apareceram novas nomenclaturas, o que mostra que, de fato, além de novo, é algo transformador", diz Karina Rehavia, CEO da Ollo.
Crédito: Foto de Windows na Unsplash