Era criança ainda quando alguém me ensinou essa frase, sem citar o autor. O tempo passou, fiquei com ela na cabeça, sem, porém, a preocupação de pesquisar sobre o autor.

Interessava-me mais o sentido do conjunto das suas palavras, um verdadeiro impacto em quem queria aprender mais e mais. Confesso que, de certa forma, ela norteou minha vida. Não quero saber seu autor, valeu para mim a incontroversa verdade que ela possui, convencendo-nos a ler e interpretar o que estamos lendo.

Se se tratar de uma grande lição, vai nos acompanhar por toda a vida. Se esta, ao cabo de alguns anos, desmistificar a emoção e a curiosidade do menino que prossegue fã desse ensinamento, uma verdadeira obra-prima que a soma de algumas palavras pode realizar, terá alçado-nos pela vida afora.

Esse introito em um editorial de um jornal especializado como o PROPMARK explica, inclusive, o brilho da publicidade brasileira, cada vez mais admirada lá fora e vencedora de importantes prêmios internacionais.

Graças a ela, talvez, penetrando no inconsciente dos redatores publicitários aqui no Brasil, nos fez ocupar os primeiros lugares na propaganda mundial, em termos de qualidade.

Às palavras vieram se juntar os artistas da pintura e das palavras mecanizadas, transformando em curto espaço de tempo a propaganda brasileira como uma das principais e mais desejadas do universo.

O que provocou em consequência uma corrida das multinacionais nos últimos anos para o nosso mercado, sabedores os seus responsáveis e investidores da riqueza de expressão que invariavelmente faz parte dos anúncios e peças publicitárias em geral, estimulando com o seu poder mágico a capacidade dos artistas que a rodeiam com ilustrações cada vez mais valiosas e pertinentes aos produtos e serviços oferecidos por essa mágica que chamamos entre nós tanto de publicidade como de propaganda, cabendo advertising à linguagem mundial.

O resultado disso assistimos cada vez com maior frequência, com o Brasil se impondo àqueles que outrora eram tão poucos em criar e veicular propaganda de valor, que leva o público a se encontrar com o produto. O mais importante que vejo é que esse valor ninguém pode nos tirar e tende a crescer à medida que a economia do nosso país colaborar.

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Marketing esportivo
A pouco mais de 200 dias do torneio que chega a conectar três bilhões de pessoas em jogos finais, como foi no Mundial da Rússia, em 2018, a Copa do Catar aquece estratégias do varejo esportivo e do marketing no Brasil.

Matéria de capa nesta edição mostra que as marcas já travam um torneio à parte por awareness e vendas embaladas pela melhor campanha da seleção brasileira nas Eliminatórias do Mundial.

E o pontapé inicial foi dado na semana passada pela Adidas, patrocinadora oficial da Copa do Mundo Fifa desde 1970, com a apresentação da bola oficial da competição, a Al Rihla, que significa “A jornada” e foi inspirada na arquitetura, embarcações e na bandeira do Catar.

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Anos de ouro da publicidade
Com o título Antes que me esqueça, o publicitário José Francisco Queiroz faz em seu livro autobiográfico “um resgate dos anos de ouro da publicidade brasileira, narrado na primeira pessoa, por quem viveu e aprendeu a usar o poder da comunicação para entreter e gerar negócios”.

Leitura imperdível!