Mediante preceitos regulatórios, tecnologia deve ser incorporada à rotina, assim como ocorreu com a energia elétrica e a internet
Como distinguir campanhas criadas com a utilização de inteligência artificial (IA)? Transparência é condição mandatória para assegurar credibilidade. “Se usamos IA, que isso seja claro nos bastidores, nos créditos ou até na forma como contamos o processo criativo. A agência tem o papel de garantir que o uso da tecnologia não substitua o pensamento crítico, nem vire uma muleta”, explica Rodrigo Tortima, diretor-executivo de criação da Lew’Lara\TBWA.
Estabelecer cultura de transparência passa por entender que criatividade com IA precisa ter propósito, direção e personalidade. “O desafio é fazer com que até o que foi gerado com IA tenha alma. E isso acontece quando mantemos o olhar e critério humanos no comando”, complementa Tortima.
Sleyman Khodor, sócio e CCO da Milà, agência pertencente à Galeria.Holding, concorda. “O público sente, mesmo sem saber explicar. Principalmente em vídeo, onde ainda é mais fácil pegar algo estranho numa execução”, ratifica Khodor. Mas o executivo acredita que essa percepção tende a diminuir. “A questão maior é o quanto isso vai importar para quem está vendo, principalmente para as novas gerações”, sinaliza.
Imagem no topo: Freepik
Leia a matéria completa na edição do propmark de 26 de maio de 2025