Daniel Bicudo, diretor de marketing e negócios da Azul, foi um dos profissionais de marketing que foi destaque no Especial CMO
Neste ano, o cenário foi de desafios importantes para o setor da aviação, com a alta do dólar, o preço elevado do combustível e a falta de peças e de aeronaves. Na Azul, o cenário não foi diferente. “A Azul também passou por um processo de reestruturação financeira, que agora chega a uma boa solução diante de um acordo com os credores. Diante disso tudo, foram inevitáveis ofertas menores de assentos, além de reacomodações e alguns cancelamentos de voos”, relata Daniel Bicudo, diretor de marketing e negócios da Azul.
Brasilidade
Para o marketing, o primeiro desafio foi manter a comunicação clara e direta com os nossos clientes. Já o segundo envolve performance e CRM, na criação de soluções que mantenham vendas e resultados. Para isso, buscamos reforçar e enaltecer nosso território de marca que é um dos principais diferenciais da Azul: a brasilidade. E fizemos isso de várias formas. Fomos a companhia aérea oficial do Comitê Olímpico do Brasil, apoiamos e patrocinamos atletas do Time Brasil.
Reforçamos a nossa malha para atender a demanda por voos para o Nordeste no mês de São João e, além do nosso patrocínio das festas de Campina Grande e Caruaru, demos opções de pacotes de viagem que incluem aéreo, hospedagem e transfer para mais de dez festas juninas na região. Além disso, pela primeira vez, aproveitamos nossa rota Manaus-Parintins para patrocinar e levar ainda mais público ao tradicional Festival dos Bois-bumbás Garantido e Caprichoso. Foram eventos que aumentaram e lotaram os voos, e estiveram aliados a um aumento de portfólio de produtos e serviços oferecidos pela Azul Viagens, nossa operadora de turismo.
Atenção
O excesso de ruído visual, sonoro e escrito, potencializado pelas redes sociais e outras mídias, faz com que as marcas disputem 24 horas por dia a atenção, nos mesmos espaços. E essa disputa é pela atenção e, ao mesmo tempo, fidelidade de um público cada vez mais diversificado, exigente e sempre sem tempo. O novo perfil de público quer se identificar com a marca, por isso é seguidor, acompanha tudo o que é feito e divulgado, porém quer ter acesso a isso da forma mais ágil e imediata possível. A falta de autenticidade e identidade (valores claros) acaba potencializando o desinteresse e a falta de atenção. Hoje, precisamos demonstrar sermos bem fiéis com aquilo que falamos e fazemos – e uma marca só conseguirá cumprir o que é esperado se investir em cuidar de sua reputação no mercado e de esclarecer bem quais são os seus territórios. A Azul, por exemplo, está cada vez mais ancorada na excelência do atendimento, com a Experiência Azul de viagem – e com a brasilidade, sendo a companhia aérea do país com mais voos e destinos atendidos. no país.
Leia a matéria completa na edição do propmark de 9 de dezembro de 2024