O D&AD e o Clube de Criação realizaram na semana passada, em São Paulo, uma sessão Private Screening da premiação da área profissional da competição de 2016. O evento contou com a participação de Holly Hall, diretora de desenvolvimento de negócios internacionais do D&AD, e de quatro jurados brasileiros da edição deste ano: Joanna Monteiro (FCB), Luiz Sanches (AlmapBBDO), Roberto Vilhena (Artplan) e Claudio Lima (Ogilvy). Cada um dos jurados falou sobre suas impressões do festival e mostrou trabalhos premiados preferidos.

O D&AD surgiu em Londres, em 1962, como um grupo de designers e diretores de arte que organizou, no ano seguinte, uma competição restrita ao Reino Unido. Entre as 2.500 inscrições, apenas 16 trabalhos tiveram qualidade reconhecida para ser premiados com um Yellow Pencil. Nos últimos 53 anos, o rigor mantém-se como uma das principais características da competição, que se expandiu internacionalmente, atraindo países do mundo todo.

O festival também ampliou as suas áreas de premiação e lançou, neste ano, o D&AD Impact, que terá sua primeira edição no próximo dia 27, em Nova York, durante a Advertising Week, com o objetivo de detacar ideias que possam gerar “impacto” para um futuro melhor.

Em 2016, nas categorias da área profissional julgada em Londres, foram concedidos 747 Lápis, sendo 532 Wood Pencils, 149 Graphite Pencils, 61 Yellow Pencils, três White Pencils e dois Black Pencils.
O Brasil conquistou 30 prêmios. Holly Hall destacou a performance brasileira comparando o ROI – número de prêmios pelo valor em inscrições. O Brasil ficou com 7,5 pontos, atrás apenas do Reino Unido, com 7,7 pontos e 217 prêmios. O Japão ficou com 6,8, seguido por EUA (5,7), Austrália (4,8) e Alemanha (3,4).