Miguel Benfica, chief creative officer da MRM McCann da Espanha, saiu vitorioso no ano passado em Entertainment com o Grand Prix para o banco Santander, “Beyond Money”, e este ano retornou como jurado. Para ele, esta é a categoria que aponta o futuro do negócio da publicidade.
“Celebrei bastante o GP no ano passado, mas este ano, ao participar do júri, vi como é difícil – ou quase impossível – ganhar o GP, e estou celebrando de novo.”, brincou.
Relembre o GP em Entertainment do ano passado:
Benfica considera Entertainment uma categoria muito rica, e que deve se consolidar cada vez mais no futuro, com as mudanças no próprio festival.
“O festival é um work in progress, e acho que no futuro terá um valor maior, dando menos Leões, valorizando mais a qualidade que a quantidade. Entertainment é amplo: tem games, ações live em esportes, filmes, curtas, longas, promoções. O objetivo é que o consumidor sequer pense a respeito do que é uma ação, mas que ela seja relevante para ele. Se ele não se dá conta de que uma marca conversa com ele, porque o conteúdo é tão relevante e interessante, mais chances de ter um bom resultado”, define.
Benfica chega a dizer que, no futuro, Entertainment deveria, idealmente, se tornar a única categoria do festival.
“Para mim foi uma experiência muito interessante estar neste júri, pois trabalho numa agência que trabalha com data e conteúdo. Se conseguimos juntar data, conteúdo e entreter as pessoas, temos tudo. E, claro, monetizando as ideias”, conclui.
