54% das empresas entrevistadas colocam o setor de produto como protagonista, enquanto 28% apostam na área de tecnologia

Estudo da BossaBox consultou 500 empresas de ramos variados e aponta que os setores de produto e tecnologia são protagonistas nas tomadas de decisões dos C-Levels. O primeiro setor apresentou 54% de respostas na pesquisa e o segundo 28%.

O apontamento do ‘Leading tech report’ também revela que 72% das empresas que responderam a essa tendência entregaram mais qualidade em 2024.

João Zanocelo, head de produto e marketing e cofundador da BossaBox, explica que a pesquisa foi realizada para identificar as dores do mercado e direcionar os esforços corretamente.

“Na era tecnológica, a transformação das corporações B2B vai muito além da simples implementação de inovações. Trata-se de uma revolução na forma como as organizações operam e geram valor. Nesse meio, a integração entre estratégias de produto e negócio é fundamental para garantir o sucesso a longo prazo.”

João Zanocelo, head de produto e marketing e cofundador da BossaBox (Divulgação)

Zanocelo ainda comenta sobre outros dados da pesquisa: “Vimos que equipes seniores trazem autonomia e precisão”. De acordo com o estudo, 94% das companhias que revelaram entregar qualidade nesses setores em 2024 são compostas por profissionais plenos e seniores.

Ele também menciona: “Outro ponto importante é o trabalho remoto consolidado”. – 80% das respondentes que obtiveram sucesso continuam nesses modelos.

Gustavo Bassan, head de engenharia na BossaBox, acrescenta: “O aumento na senioridade é uma evolução natural que vejo sendo acelerada pela adoção da inteligência artificial. Funções mais operacionais, antes executadas por profissionais juniores, estão sendo absorvidas por IA, enquanto o papel dos desenvolvedores se torna cada vez mais estratégico”.

Além de focar na maturidade das organizações, o estudo mostrou que 62% dos entrevistados pretendem aumentar o time no próximo ano e 73% relataram dificuldades na hora do recrutamento. Falta de candidatos qualificados, pretensões salariais acima do que a empresa pretende pagar, marca empregadora pouco atrativa e problemas na retenção de talentos foram alguns dos desafios apontados.

(Crédito: Foto de UX Indonesia na Unsplash)