Incerteza sobre o futuro da plataforma no país gera dúvidas para a estratégia de marcas, influenciadores e agências de publicidade
A possível proibição do TikTok nos Estados Unidos ganhou força após a aprovação de uma lei pela Suprema Corte norte-americana. A empresa entrou com um recurso, que foi rejeitado. O TikTok argumentava que a medida violaria direitos constitucionais. No entanto, na última segunda-feira (20), o presidente Donald Trump emitiu um decreto que suspende o banimento por 75 dias, concedendo à empresa um prazo para solucionar as questões legais.
Apesar do novo fôlego, o risco levanta preocupações no mercado publicitário global. A incerteza sobre o futuro da plataforma gera dúvidas para a estratégia das marcas, criadores de conteúdo e agências, podendo influenciar investimentos e a dinâmica das campanhas digitais.
Brasil
Com o objetivo de investigar como o assunto está reverberando no mercado brasileiro, o propmark conversou com profissionais de agências de publicidade, que compartilharam a sua visão quanto às movimentações nos EUA.
Vinícius Machado, CEO e fundador da Sotaq, acredita que o banimento do TikTok nos EUA pode não impactar diretamente o mercado brasileiro no curto prazo, mas pode gerar uma redistribuição de investimentos publicitários globais.
"Marcas internacionais e nacionais, que muitas vezes seguem tendências do mercado norte-americano, podem redirecionar recursos para outras plataformas ou expandir suas ideias para investir em novas perspectivas. No Brasil, o TikTok permanece relevante e continua a atrair público jovem, essencial para estratégias publicitárias. No entanto, o impacto será mais perceptível caso o debate sobre segurança se expanda para outro cenário."
Leia a matéria na íntegra na edição do propmark do dia 27 de janeiro de 2025