Executivos detalham como o ecossistema de áudio redesenha audiência e organiza métricas para um novo ciclo de crescimento que mira 2026
O rádio brasileiro sempre gostou de começar cedo: o repórter ainda no amanhecer, o comunicador que abre a rodada do trânsito, a vinheta que embala o café. Nos últimos anos, porém, o ‘bom dia’ do meio ganhou novas janelas e horários. Ele aparece em telas, continua em videocasts, vira corte no short feed e retorna ao on-air com perguntas do chat e QR codes sonoros.
A lógica linear se desfez para dar lugar a um fluxo contínuo, em que o ao vivo sustenta a relação afetiva e o digital aprofunda, mede e reverte em negócio.
No Especial Rádio, profissionais de diferentes perfis — de jornalismo e música, de rede e afiliadas, de gestão comercial e planejamento — colocam em perspectiva a virada multiplataforma, os aprendizados recentes e os pontos de atenção para uma mídia que, ao mesmo tempo, preserva sua essência e se reinventa em produtos, métricas e linguagem.
Momento do rádio
“O rádio no Brasil está em um momento de transformação, onde a integração entre transmissão tradicional, streaming, podcasts e redes sociais é cada vez mais evidente. As emissoras estão se adaptando às novas tecnologias e às preferências do público, permitindo uma experiência mais rica e interativa.
A convergência desses formatos tem ampliado o alcance e a relevância do rádio na vida dos ouvintes”, afirma Neneto Camargo, CEO do Grupo Camargo.
A leitura dialoga com o diagnóstico de Pedro Dias Leite, diretor de jornalismo da CBN, para quem o cenário conjuga resiliência e expansão. “Acreditamos que o momento atual é repleto de oportunidades, com a resiliência do dial e o crescimento sustentado das novas frentes, em especial de podcasts e videocasts.”
Leia a matéria completa na edição do propmark de 15 de setembro de 2025